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Jovens portugueses são dos que mais tarde saem da casa dos pais na União Europeia

12 de agosto de 2021

Em 2020, em toda a UE, os jovens deixaram a casa dos pais, em média, aos 26,4 anos de idade. As idades médias dos mais velhos, todas com 30 anos ou mais, foram registradas na Croácia (32,4), Eslováquia (30,9), Malta e Itália (ambos 30,2) e Portugal (30 anos).

De acordo com os dados revelados hoje pelo Eurostat, a Dinamarca (21,2 anos), o Luxemburgo (19,8) e a Suécia (17,5) registraram as idades médias mais baixas, todas com menos de 22 anos.

Na maioria dos países do norte e do oeste, os jovens deixavam a casa dos pais em média entre os vinte e poucos anos, enquanto nos países do sul e do leste a idade média era no final dos vinte ou começo dos trinta.

Homens ficam mais tempo do que as mulheres na casa dos pais

Na UE, em média, os homens deixaram a casa dos pais aos 27,4 anos e as mulheres aos 25,4 anos. Essa tendência foi observada em todos os países, ou seja, as mulheres jovens saíram da casa dos pais, em média, mais cedo do que os homens. A única excepção foi a Suécia, onde as mulheres saíram em média 0,1 anos depois dos homens.

As disparidades de género mais amplas foram encontradas na Roménia, onde os jovens do sexo masculino saíram aos 30,0 e as mulheres aos 25,5 anos (diferença de género de 4,5 anos), seguida pela Bulgária (4,2 anos de diferença de género), com os homens a sair aos 32,0 e as mulheres aos 27,8 anos. Na Croácia, tanto os rapazes como as mulheres mudaram-se o mais tardar na UE (com 34,0 e 30,9 anos, respectivamente), representando a terceira maior disparidade de género de 3,1 anos.

Suécia, Luxemburgo e Estônia registraram as menores diferenças de género, com diferença de 0,1, 0,4 e 0,5 anos, respectivamente, entre os jovens do sexo masculino e feminino que deixaram a casa dos pais.

A diferença de género foi mais pronunciada em países onde os jovens deixaram a casa dos pais mais tarde e menos pronunciada em países onde eles saíram mais cedo.