
Há falta de mão-de-obra especializada na construção
A falta de mão-de-obra especializada "está a acentuar-se e constitui o obstáculo à actividade da construção", quem o afirma hoje é a Federação Portuguesa da Indústria da Construção e Obras Públicas (FEPICOP), snedo o problema sentido pela generalidade dos construtores com quem o DI tem contactado.
A federação refere que a análise aos inquéritos qualitativos do Instituto Nacional de Estatística (INE) às respostas dos empresários da construção "permite concluir que os responsáveis pelas empresas encaram de forma favorável a evolução do sector", quer em termos gerais, como das suas empresas em particular.
No entanto, também é possível identificar dificuldades que o sector enfrenta, com "a escassez de mão-de-obra especializada" que "está a acentuar-se e constitui o obstáculo à actividade da construção cuja importância mais tem aumentado ao longo dos anos mais recentes", adianta a FEPICOP.
"Esta situação, a manter-se, pode comprometer a recuperação do sector da construção por dois motivos: a falta de trabalhadores para a execução das obras e o aumento da pressão sobre os custos da construção, o que, refletindo-se no aumento dos preços finais, reduzirá a procura dirigida aos produtos do sector", salienta a FEPICOP.
"Pelo contrário, e com excepção da dificuldade na obtenção das licenças, todos os outros factores limitativos da actividade têm vindo a ser menos referidos pelos empresários, apesar de se manterem relevantes", acrescenta a federação na análise de conjuntura de Março.
Lusa/DI