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PwC renova escritórios no Palácio Sottomayor em Lisboa

26 de janeiro de 2022

Os novos escritórios da PwC - PricewaterhouseCoopers, localizados no Palácio Sottomayor no coração da cidade de Lisboa, têm a assinatura do atelier Openbook. 

“O primeiro passo foi quebrar as barreiras presentes, nomeadamente os inúmeros gabinetes anteriormente existentes, melhorando assim o trabalho colaborativo e proporcionando o máximo conforto” explica a Openbook, que estabeleceu a personalização como palavra de ordem para este projeto. Carpintarias, têxteis do mobiliário e até revestimentos de painéis acústicos: todos estes elementos foram desenhados e produzidos em específico para a PwC. "Pensámos o design do espaço de modo a refletir o ADN da PwC e a transmitir os seus valores. A marca foi, ainda, transposta para a arquitectura através de formas geométricas assentes numa estrutura a preto, que emoldura e inspira os espaços. São estes detalhes que conferem uma identidade única ao escritório.”

O edifício composto por sete pisos, com cerca de oito mil metros quadrados e pensado para um universo de 1200 colaboradores, contempla um novo layout, pensado para uma realidade que, cada vez mais, incorpora o conceito de trabalho colaborativo e ágil. O trabalho híbrido - a combinar tempo em casa, no escritório, nas instalações dos clientes, flexível em função das necessidades pessoais e projectos - é a nova norma e os espaços estão agora em conformidade.

A PwC realizou um inquérito para identificar os pontos de melhoria: muitos apontaram a desatualização do espaço. Adicionalmente, questões como a elevada percentagem de espaços fechados e falta de luz natural, a ausência de espaços de trabalho colaborativo e a necessidade de actualização da sinalética e brand PwC foram factores apontados e tidos em conta na remodelação.

Para Paulo Ribeiro, Partner da PwC e responsável pelo acompanhamento dos trabalhos de remodelação, era importante dar resposta às várias necessidades de ocupação do espaço: “O projecto incorporou várias tipologias de espaços: postos de trabalho em open space, salas de reunião fechadas, salas para reuniões one-to-one, phone booths, zonas de trabalho colaborativo, áreas para reuniões informais, e zonas plug-and-work. A ideia chave é que cada uma das pessoas e das equipas tenham a flexibilidade de escolher qual o espaço que melhor se adequa ao trabalho que têm para realizar naquele determinado dia. Por outro lado, para facilitar esta flexibilidade e otimizar a ocupação do espaço, desenvolvemos uma tecnologia que permite efetuar a gestão da ocupação desses mesmos espaços.”

O conforto térmico e acústico foi outro aspecto apontado como prioridade. A Openbook propôs uma solução que consistiu em eliminar partes do tecto falso, permitindo assim ampliar o espaço e, por isso, o volume de ar. Além desta transformação mais estrutural, foi implementado um novo sistema de ventilação inteligente, como detalha Paulo Ribeiro da PwC: “Para além da renovação integral da nossa estrutura de AVAC, que já estava pensada, decidimos instalar um sistema que faz a monitorização online de todas aquelas dimensões. Esta monitorização contínua permitirá à equipa de Office Management gerir o espaço com conhecimento baseado em dados reais e definir as iniciativas que permitam aumentar os níveis de conforto, quando devidamente diagnosticado.”

A PwC é uma rede de firmas presente em 155 países, com mais de 298.000 colaboradores e que presta serviços de qualidade em auditoria, consultoria e fiscalidade. Já a Openbook é uma empresa de arquitectura multidisciplinar que tem desenvolvido, desde 2007, um amplo e variado portfólio nas áreas residencial, turismo e lazer, equipamentos de logística, retalho e indústria. A área corporativa é uma pasta relevante para a empresa que já renovou os escritórios de importantes empresas portuguesas e também de multinacionais - entre elas estão a Vieira de Almeida, a Nestlé, a Microsoft ou a PHC.

Fotos: @Silogia