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Insolvência

Insolvências com crescimento de 23% em Janeiro

13 de fevereiro de 2025

As insolvências registaram aumento de 23% em Janeiro deste ano, face ao mês homólogo do ano passado. As constituições apresentam movimento oposto, com decréscimo superior a 43%, indica a Iberinform da Crédito y Caución.

Segundo a análise, o primeiro mês do ano fechou com um total de 417 ações de insolvência, mais 77 do que em 2024. Por tipologia, o ano arrancou com 107 pedidos de insolvência apresentados pelas próprias empresas (mais 32% do que em 2024), enquanto os pedidos apresentados por terceiros evoluíram de 55 para 92 (mais de 67%). No período em análise, foram registados três encerramentos com plano de insolvência, o que traduz um decréscimo de 25% face a 2024. 
Em Janeiro deste ano foi declarada a insolvência de 215 empresas, mais 15 encerramentos do que em igual período de 2024 (incremento de 7,5%). A totalidade das ações de insolvência em Janeiro traduziram um incremento de 23% face a 2024.

Os distritos do Porto e de Lisboa são os que apresentam o maior número de insolvências, 107 e 93, respectivamente. Face a 2024, há um acréscimo superior a 20% no Porto e de mais de 122% em Lisboa. Outros distritos com aumentos substanciais são: Viana do Castelo (mais de 233%); Beja (mais de 200%); Leiria (mais de 122%); Angra do Heroísmo (mais de 100%) e Castelo Branco (mais de 80%). No total, 64% dos 22 distritos e regiões autónomas do país registaram aumentos nas insolvências durante o mês de janeiro, com apenas seis distritos a apresentarem decréscimos: Madeira e Viseu (menos 67% cada); Bragança e Ponta Delgada (com decréscimos de 50% cada); Faro (menos 31%) e Guarda (decréscimo de 25% face a 2024).

Os sectores de atividade com maior aumento nas insolvências no primeiro mês do ano são: Agricultura, Caça e Pesca (incremento de 267%) e Transportes (incremento superior a 113%). Apenas o sector de Eletricidade, Gás, Água registou um decréscimo de 100% face ao período homólogo de 2024.


Constituições caem mais de 43% em Janeiro

As constituições de novas empresas no primeiro mês do ano decresceram de 5.578 em 2024 para 3.165 em 2025, menos 2.413 empresas em termos homólogos (decréscimo superior a 43%).

Lisboa acolhe o número de constituições mais significativo, com 972 novas empresas (menos 40% do que em 2024), a que se segue o distrito do Porto com 496 empresas (menos 50% face a 2024). Todos os distritos registam uma quebra nos números com as maiores descidas a registarem-se em: Horta (menos 72%); Portalegre (menos 56%); Coimbra (menos 54,5%); Vila Real (menos 54%); Aveiro (menos 53%) e Bragança (menos 50%).

De igual forma, todos os setores apresentam um decréscimo na criação de novas empresas em janeiro face ao período homólogo de 2024. As variações mais significativas verificam-se nas atividades de: Transportes (menos 22%); Comércio por Grosso e Eletricidade, Gás, Água (decréscimos de cerca de 9% cada); Agricultura, Caça e Pesca (menos 5%) e Hotelaria e Restauração (menos 1%).