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Vilalara Thalassa Resort - Foto Blue & Green Hotels

Tróia Design Hotel - Foto Blue & Green Hotels

Alojamento Turístico: Rendimento médio por quarto ocupado atingiu máximo histórico

14 de outubro de 2022

O sector do alojamento turístico registou 3,4 milhões de hóspedes e 9,9 milhões de dormidas em Agosto de 2022, os valores mensais mais elevados desde que há registo, correspondendo a variações de 33,0% e 31,9%, respectivamente (+85,4% e +90,0% em Julho, pela mesma ordem). “Face a Agosto de 2019 os hóspedes cresceram 1,2% e as dormidas aumentaram 2,8%” – refere hoje o Instituto Nacional de Estatística (INE). 

No período em análise, entre os municípios com maior representatividade no total nacional da actividade turística, destacam-se os municípios de Lisboa e Albufeira que, em conjunto concentraram 27,1% do total de dormidas do país e 32,9% do total de dormidas de não residentes. 

A taxa líquida de ocupação-cama (68,3%) aumentou 10,6 p.p. em Agosto (+24,6 p.p. em julho), ficando ligeiramente abaixo dos 68,7% observados em Agosto de 2019.


INE


Os proveitos totais aumentaram 53,6% para 797,0 milhões de euros e os proveitos de aposento atingiram 639,0 milhões de euros, reflectindo um crescimento de 54,9%. Comparando com Agosto de 2019, registaram-se aumentos de 24,9% e 25,7%, nos proveitos totais e de aposento, respectivamente. 


INE


O rendimento médio por quarto disponível (RevPAR) situou-se em 102,2 euros em Agosto e o rendimento médio por quarto ocupado (ADR) atingiu 137,2 euros, os valores mais elevados desde que há registo (+41,8% e +17,8% face a Agosto de 2021). Em relação a Agosto de 2019, o RevPAR aumentou 21,1% e o ADR cresceu 18,1%. 

Nos primeiros oito meses de 2022, considerando a generalidade dos meios de alojamento (estabelecimentos de alojamento turístico, campismo e colónias de férias e pousadas da juventude), registaram-se 19,4 milhões de hóspedes e 52,8 milhões de dormidas, correspondendo a crescimentos de 122,0% e 121,6%, respectivamente. Comparando com mesmo período de 2019, as dormidas diminuíram 3,0% (+4,4% nos residentes e -6,9% nos não residentes).