Porto Business School e Noocity unem-se para cultivar a maior horta urbana do país
A Porto Business School juntou-se à Noocity para cultivar uma horta low-tech, ecológica e eficiente, que conta com 70 camas de cultivo (growbeds) e que ocupa uma dimensão de 114 m2 no telhado da Escola de Negócios.
Este é mais um passo importante na estratégia de sustentabilidade da Porto Business School, que visa promover hábitos mais sustentáveis dentro da Escola e uma maior interação com a natureza, através de momentos de convívio, aprendizagem e partilha entre toda a comunidade.
Com alguns projectos internos de sustentabilidade em curso – como a redução de papel e de plástico, e a promoção de utilização de alternativas de mobilidade menos poluentes – a Porto Business School continua a implementar mudanças visíveis e a atuar para criar impacto e conduzir, passo a passo, à alteração de comportamentos.
A nova horta, instalada pela Noocity, vem permitir à Escola de Negócios da Universidade do Porto caminhar em direção a um futuro mais ecológico e sustentável, com um impacto que será significativo. Segundo Patrícia Teixeira Lopes, Associate Dean da Porto Business School, “este é um projecto que nos vai permitir continuar a seguir o nosso caminho em termos de sustentabilidade e a tirar o melhor partido do que a natureza nos dá. Com a horta, vamos conseguir garantir um impacto mínimo no ambiente, reduzindo a nossa pegada de carbono, o consumo de água ou a produção de lixos orgânicos dentro da Escola. Além disso, estimamos também conseguir produzir cerca de três toneladas de alimentos por ano".
Foi também a pensar no bem-estar da sua comunidade que a Porto Business School decidiu abraçar este projecto. Através da horta e das actividades regulares – workshops, webinars e outras - que serão promovidas pelos Growers Noocity ao longo do ano, alunos, docentes e staff poderão aprender mais sobre o cultivo e a colheita natural de alimentos e partilhar experiências reais na interação com a natureza. Durante este processo, a Porto Business School, juntamente com o apoio da Noocity, deseja inspirar à mudança de comportamentos a nível social e ambiental, levando toda a comunidade a ser um “agente de mudança”.
“Os escritórios são muitas vezes a nossa primeira casa, onde passamos a maior parte do nosso dia-a-dia e, por isso, é necessário criar mais espaços criativos, de lazer e interação humana, para que consigamos viver uma vida mais calma, diminuir o stress e valorizar o nosso tempo livre em comunidade. A horta permite-nos reinventar o nosso local de trabalho, promovendo a partilha de conhecimentos, o bem-estar individual e coletivo, e a construção de relações mais fortes e mais honestas entre toda a nossa comunidade”, salienta Patrícia Teixeira Lopes.
Com os alimentos colhidos da horta, a Porto Business School pretende ainda criar cabazes que possam ser distribuídos aos seus colaboradores, utilizá-los na preparação das refeições servidas pelos seus serviços de restauração, e, ainda, doar parte da produção a instituições sociais.
Para José Ruivo, CEO da Noocity “é um orgulho podermos ver mais empresas a fazer este caminho connosco, em prol de um futuro melhor. Em conjunto com a Porto Business School, vamos poder criar mais e melhores relações entre toda a comunidade e os nossos Growers vão poder transmitir toda a sua paixão e dedicação em torno da horta, ao mesmo tempo que proporcionam momentos de convívio diferenciadores e em perfeita sintonia com o melhor do campo. As hortas são um passo para nos tornarmos sustentáveis e devem fazer parte de qualquer varanda, terraço ou até mesmo de um telhado”.
A Noocity conta atualmente com 100 clientes corporativos em todo o mundo e 70 em Portugal, e ainda com uma forte rede internacional de Growers em 15 cidades, divididas entre Portugal, França e Bélgica. A start-up portuguesa pretende continuar a crescer no segmento corporativo e a instalar mais hortas “chave na mão” (prontas em apenas um dia) em diversas empresas pelo país fora, ajudando-as a redefinir os seus espaços de trabalho, em linha com as tendências de teletrabalho, espaços colaborativos e de networking que vão ditar o futuro.