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Parpública abre caminho à construção da “Cidade da Água”

29 de setembro de 2018

O grupo estatal Parpública apresentou na sexta-feira um lucro consolidado de 48,7 milhões no primeiro semestre, 600% superior aos sete milhões que apresentou no mesmo período do ano passado. O grupo concentra as participações do Estado em empresas como TAP, Águas de Portugal, Circuito do Estoril, INCM ou Baía do Tejo.

Para o segundo semestre, dos vários projetos mencionados pelo Grupo, avulta a nova missão de promover o desenvolvimento e a gestão das florestas e a preparação da alienação do território da Margueira, concelho de Almada, distrito de Setúbal.

Cidade da Água” vai ser adjudicada a um promotor

Sobre este último, a intenção última é requalificar a antiga área industrial da Margueira, conhecida como 'Cidade da Água', devendo estar entregue a um promotor até ao final do primeiro trimestre de 2019.

A Baía do Tejo é uma empresa pública que tem a responsabilidade de requalificar os territórios das antigas áreas industriais da Quimiparque, no Barreiro, da Siderurgia, no Seixal, e da Margueira, em Almada, em conjunto com as autarquias, conhecido como projecto do Arco Ribeirinho Sul ou 'Lisbon South Bay', nome utilizado na promoção internacional.

A 'Cidade da Água' tem prevista uma área de construção de 630.000 m2 e, além do parque habitacional, inclui a instalação de um hotel, um museu e um centro de congressos, ligados entre si por praças e canais, dando origem a um conjunto de espaços públicos únicos.

O projecto, que tem dois quilómetros de frente ribeirinha, contempla também uma marina e um novo terminal fluvial intermodal, estando previsto que seja efectuado de forma faseada.

Para a presidente da Câmara Municipal de Almada, Inês de Medeiros, este território é o centro e a alma de Almada – como já referiu por várias vezes a autarca.

"A 'Cidade da Água' começa em Cacilhas e vai até à frente ribeirinha da Cova da Piedade, na zona nobre da cidade de Almada. Vai ter habitação, escritórios, museu, uma marina e zona para empresas", explicou.

Lusa/DI