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Lisboa vai ter museu digital do património edificado e paisagístico

 

Lisboa vai ter museu digital do património edificado e paisagístico

1 de fevereiro de 2018

A Câmara Municipal de Lisboa aprovou, na quarta-feira, uma moção do PSD no sentido da criação do Museu Virtual do Património Edificado e Paisagístico, no seguimento da revisão da Carta Municipal do Património.

A moção foi aprovada por unanimidade pelo executivo e prevê que seja iniciada a preparação para a existência deste museu digital.

O documento aponta, ainda, que seja desenvolvida, "de imediato, uma metodologia para a concepção e implementação deste museu virtual, que envolva os vários serviços municipais com competência para o efeito, a Direcção Geral do Património Cultural, e as universidades de Lisboa".

Na opinião do autarca social-democrata João Pedro Costa, um dos proponentes da proposta, esta iniciativa "apresenta um elevado potencial para o desenvolvimento da cidade" e "permite um "melhor conhecimento dos imóveis", uma vez que possibilitará aceder a variada informação sobre cada um dos edifícios.

O responsável advogou que o museu irá contribuir "para a divulgação do património de Lisboa e da cultura olisiponense" e "reforçar a rede museológica de Lisboa", constituindo "uma plataforma relevante articulada com o Museu da Cidade" e um "veículo central para a promoção do Turismo de Lisboa".

João Pedro Costa defendeu que este museu deverá "ser acessível através de um sítio de internet e de uma nova aplicação facilmente inteligível".

 

Revisão do Carta Municipal do Património Edificado e Paisagístico

 

Na reunião, a Câmara de Lisboa aprovou, também, a constituição de um conselho científico com vista à revisão da Carta Municipal do Património Edificado e Paisagístico.

A proposta, que foi aprovada por unanimidade, refere que este documento "identifica os bens culturais imóveis de interesse predominantemente arquitectónico, histórico e paisagístico”, onde se incluem “os bens imóveis de interesse nacional, de interesse público ou de interesse municipal, classificados ou em vias de classificação como tal, e ainda outros bens culturais imóveis que revestem especial interesse enquanto bens da estrutura patrimonial municipal".

O documento aponta ser "necessário proceder a uma avaliação global do universo de bens actualmente inventariados, onde se incluem mais de 2.500 bens não classificados, aos quais se somam mais de 260 bens oficialmente classificados".

Esta estrutura consultiva será efémera e composta por cinco elementos "de reconhecido mérito".

Um dos anexos à proposta elenca que a calendarização dos trabalhos estima três meses para "definição de metodologia e critérios", seguindo-se 18 meses para "avaliação sumária dos bens, em função das tipologias definidas", além de uma terceira fase de "elaboração das fichas patrimoniais, em prazo a definir, em função da disponibilidade de meios".

Lusa/DI