Câmara de Valongo adjudicou obra da sede dos Paços do Concelho
A Câmara de Valongo, no Grande Porto, adjudicou ontem a construção da Casa da Democracia Local à empresa Tecnifeira, após a construtora se ter apresentado a concurso com a proposta de fazer a obra por 10.614.922,95 euros (mais IVA), anunciou o município.
Na reunião do município foi ainda indicado que a proposta que venceu o concurso público para a empreitada a concurso, da empresa de Matosinhos, apresentou um prazo de execução de 730 dias, ou seja, dois anos, acrescenta a autarquia.
A Câmara refere que o orçamento da construtora “fica 10,80% abaixo do preço base”.
A abertura do concurso público para a construção dos futuros paços do concelho de Valongo foi aprovada em 11 de Dezembro de 2020, acabando as propostas recolhidas por serem excluídas em reunião de câmara ocorrida a 23 de Março, data em que foi lançado novo procedimento, subindo o preço base para os 11,9 milhões de euros mais IVA.
A abertura das propostas ocorreu a 30 de Abril, tendo a escolha sido anunciada e votada ontem pela maioria socialista.
A câmara aprovou em Novembro de 2020 o pedido de empréstimo de 10,5 milhões de euros para a construção da futura Casa da Democracia Local, tendo fixado um prazo de 20 anos para saldar a dívida.
Um ano antes, a 04 de Novembro, o presidente da autarquia apresentou o projecto de construção do edifício, da autoria do atelier UNUM Oficina de arquitectura, avançando com a intenção de que as obras começassem em Agosto de 2020 e fossem concluídas em Dezembro de 2021.
Nessa altura, a obra foi orçada em sete milhões de euros, acrescido de 1,2 milhões para expropriações.
Identidade, transparência e multifuncionalidade
Ocupando uma área de cerca de 11 mil metros quadrados, sendo que 2.900 metros quadrados são relativos ao edifício e os restantes à Praça da Democracia, o projecto a cargo do arquitecto Miguel Ibraim da Rocha foi construído, segundo o presidente da câmara, José Manuel Ribeiro seguindo três dimensões: identidade, transparência e multifuncionalidade.
Desenhado a partir da imagem de um trilobite, “animal pré-histórico muito comum nas serras de Valongo”, o edifício desenvolve-se em três pisos mais a cave e a sua construção visa “acabar com a permanência de 30 anos da câmara no rés-do-chão de um edifício de habitação”, descreveu na apresentação o autarca.
Lusa/DI
