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50% da área de escritórios ocupada no Corredor Oeste em 2021 colocada pela JLL

9 de dezembro de 2021

Só no Corredor Oeste, zona empresarial situada na franja da A5, que liga Lisboa e Cascais, a consultora imobiliária colocou 14 novas empresas desde o início do ano num total de 16.240 m2 (considerando o acumulado de janeiro a outubro), ou seja, o equivalente a 48% da área ocupada nesta localização.

A JLL foi mesmo responsável por três das maiores operações concretizadas no Corredor Oeste até Outubro, nomeadamente a ocupação de 2.800 m2 pelo Novo Banco no parque de escritórios Tagus Park, e a colocação da CME em 1.600 m2 do edifício 11 do Lagoas Park, outro Business Park de referência nesta zona, e 5.900 m2 no WTC. As restantes operações dinamizadas pela JLL neste destino envolveram sobretudo empresas da área de TMT's & Utilities, que protagonizaram seis transações, além de organizações com actividade nas áreas de Bens de Consumo, Farmacêuticas & Saúde e Outros Serviços.

Segundo Mariana Rosa, Head of Leasing Markets Advisory da JLL, "o Corredor Oeste sempre foi uma das zonas de escritórios mais apetecíveis para as empresas, pois dispõe de uma oferta muito moderna em termos arquitetónicos e também em termos técnicos e tecnológicos, além de oferecer escritórios com áreas bastante maiores do que noutros pontos da cidade. Isso é especialmente importante numa altura em que a procura é orientada para áreas de maior dimensão. Um dos fatores mais valorizados pelas empresas atualmente é que o Corredor Oeste permite uma ocupação imediata de escritórios com tais requisitos, algo que se torna difícil em contexto de contração da oferta".

O Corredor Oeste é a localização de escritórios que se situa no eixo da Auto-Estrada A5, ligando Lisboa, Oeiras e Cascais, dispondo de acessibilidades rodoviárias estratégicas para a entrada e saída da região de Lisboa. Acolhe os grandes parques empresariais integrados, como é o caso do Lagoas Park, e tem sido, nos últimos anos, um dos destinos preferenciais para o desenvolvimento de novos projetos de escritórios de dimensão, destacando-se, mais recentemente no pipeline, o World Trade Center, com cerca de 30.000 m2 e que se espera venha para o mercado no próximo ano.

Esta zona agregava, no final de Outubro, 17% do take-up acumulado do mercado de escritórios de Lisboa, o qual perfazia nessa data pouco mais de 93.500 m2. A renda prime registada nesta localização é de 16 euros/m2/mês, valor que compara com o intervalo de 18,5 euros/m2/mês a 24 euros/m2/mês registados nas zonas inseridas em Lisboa.