
3,7 mil edifícios licenciados em Portugal no primeiro trimestre 2016
No 1º trimestre de 2016 foram licenciados 3,7 mil edifícios e concluídos 2,5 mil em Portugal, registando um decréscimo de 6,7% e 22,0% respectivamente em relação ao período homólogo.
De acordo com os dados divulgados hoje pelo Instituto Nacional de Estatística - INE, nos edifícios licenciados para construções novas observou-se um decréscimo de 3,7% (+7,1% no 4º trimestre de 2015) enquanto no licenciamento para reabilitação se registou um decréscimo de 13,6% (-13,5% no 4º trimestre de 2015).
Comparativamente com o trimestre anterior, o número de edifícios licenciados decresceu 1,6% (-6,2% no 4º trimestre de 2015) e os edifícios concluídos diminuíram 5,0% (-6,0% no 4º trimestre de 2015).
Casas novas estão em maioria
Do total de edifícios licenciados, 64,4% corresponderam a construções novas e, destas, 65,8% destinaram-se a habitação familiar. A região do Algarve apresentou a única variação homóloga positiva nos edifícios licenciados (15,0%). Todas as restantes regiões apresentaram variações homólogas negativas, com especial destaque para a Região Autónoma da Madeira (-10,9%) e para a região Norte (-10,3%).
Contudo, as obras licenciadas para construções novas em Portugal diminuíram 3,7% face ao 1º trimestre de 2015, enquanto as obras de reabilitação decresceram 13,6%. Relativamente ao trimestre anterior, o licenciamento para construções novas diminuiu 0,3% e as obras de reabilitação decresceram 5,9%.
Obras concluídas com descida de 22%
Quanto às obras concluídas, o INE divulga que no 1º trimestre de 2016, o número total de edifícios concluídos (construções novas, ampliações, alterações e reconstruções) diminuiu 22,0% face ao 1º trimestre de 2015. Neste período estima-se que tenham sido concluídos 2,5 mil edifícios em Portugal, correspondendo também na sua maior parte a construções novas (67,7%), das quais 64,8% tiveram como destino a habitação familiar.
Em comparação com o trimestre anterior, as obras concluídas para construções novas decresceram 3,2% e as obras de reabilitação diminuíram 8,7%.