APHORT propõe a criação de linha informativa de apoio permanente aos turistas
A APHORT - Associação Portuguesa de Hotelaria, Restauração e Turismo defende que o Turismo de Portugal deve ir para além das campanhas de sensibilização e ajudar os profissionais de turismo no seu dia-a-dia, contribuindo para um clima de maior esclarecimento e para a agilização de operações no sedtor.
Considerando que o anúncio das mais recentes medidas para a hotelaria e restauração veio agudizar o clima de dúvida e confusão instalado no sector, a APHORT exige ao Governo uma maior clareza de pensamento e de discurso. A Associação reitera que o setor continua disponível para fazer um esforço de adaptação com vista ao cumprimento das medidas de segurança necessárias, mas reconhece que não está a ser fácil acompanhar as vontades do Executivo que, todas as semanas, vem mudar as regras do jogo.
Com vista a uma comunicação mais eficaz, a associação propõe a criação de uma linha informativa de apoio permanente aos turistas, que lhes permita esclarecer todas as dúvidas e saber, com antecedência e de forma inequívoca, quais os procedimentos a cumprir e os comportamentos a adotar em diferentes contextos. Esta ferramenta poderá contribuir não só para um clima de maior esclarecimento, mas também para uma maior agilização das operações levadas a cabo pelos profissionais do setor no decorrer da sua atividade diária.
Na opinião da Associação, esta missão deve caber ao Turismo de Portugal que, nesta fase, para além das campanhas de sensibilização, deve procurar estar mais próximo do sector e auscultar as necessidades que surgem no terreno. Através da sua rede internacional de delegações e embaixadas, este organismo poderá dar essa ajuda, intervindo junto dos turistas nacionais e estrangeiros.
Por último, e consciente que o sector da hotelaria e da restauração será o alvo experimental da eficácia das medidas agora anunciadas, a APHORT chama ainda a atenção do Governo para a necessidade de se fazer um levantamento dos custos associados a todo o processo, não só para que as empresas envolvidas possam ser apoiadas, mas também para se perceber a viabilidade da aplicação de medidas idênticas a outros sectores de atividade.