Braga lança nova OPA para comprar mais 30 apartamentos num investimento de 5 M€
A empresa municipal de habitação de Braga (Bragahabit) lançou uma oferta pública de aquisição (OPA) para comprar 30 apartamentos, num investimento previsto superior a cinco milhões de euros, foi hoje anunciado.
Em conferência de imprensa, o administrador da Bragahabit, Carlos Videira, adiantou que a OPA se destina a duas fracções com tipologia T1, 12 T2, 11 T3 e cinco T4.
O investimento máximo previsto será de 5,15 milhões de euros, devendo os proprietários interessados em vender apresentar as suas propostas até 09 de Dezembro.
Anteriormente, a Câmara de Braga tinha avançado com uma outra OPA, destinada à aquisição de 15 fracções habitacionais (um T1, 10 T2 e quatro T3), num investimento de cerca de 2,3 milhões de euros.
Segundo Carlos Videira, há actualmente no concelho 423 famílias em lista de espera para arrendamento apoiado, uma nova terminologia para a habitação social.
“Mas 60% daquelas famílias já estão a ser de alguma forma apoiadas”, sublinhou.
Adiantou que no final do ano deverão estar terminadas as obras de requalificação de um bloco no bairro de Santa Tecla, com capacidade para 30 famílias.
Desta forma, entre a OPA e as obras em Santa Tecla, a Bragahabit prepara-se para dar tecto a 60 famílias.
Na conferência de imprensa, o vereador do Urbanismo, João Rodrigues, admitiu que há no concelho muitas famílias com dificuldade em conseguir comprar ou arrendar uma casa, mas sublinhou que Braga é uma das cidades do país “em que o preço da habitação menos subiu”.
“Somos a segunda capital de distrito onde a taxa de esforço para crédito à habitação é menor”, acrescentou.
Destacou as medidas que o executivo está a promover para manter ou baixar os preços da habitação, entre elas a revisão do Plano Director Municipal e o consequente aumento da capacidade construtiva, nomeadamente em altura.
Disse ainda que na segunda-feira foi ultrapassado o número de licenciamentos urbanísticos de 2022.
“Já são mais 42 do que no ano passado”, registou, aludindo a “um volume de construção muito acima do resto do país”.
Lusa/DI
