Jardim da Fundação Calouste Gulbenkian vai ser ampliado
A notícia não é nova e foi revelada Presidente da Fundação, há uns meses, quando a autarquia de Lisboa apresentou o projecto para a nova Praça de Espanha. Ficou-se a saber agora que o arquitecto japonês Kengo Kuma foi o vencedor do concurso fechado para a ampliação dos jardins da Fundação, no topo junto à avenida Marquês de Fronteira e a nova entrada da Colecção Moderna do Museu Gulbenkian. O resultado foi anunciado no último sábado pelo jornal Expresso.
De acordo com a presidente do conselho de administração da Gulbenkian, Isabel Mota, a ampliação do jardim, localizado entre a Praça de Espanha e o Largo de São Sebastião da Pedreira, irá “formar-se um amplo conjunto urbanístico requalificado para oferecer à cidade”. Além do jardim, a proposta vencedora de Kuma compreende o projecto de acessibilidade para o edifício da Colecção Moderna, com duas novas entradas para o edifícios e percursos de ligação entre a sede e o museu, e a ampliação de sua área expositiva em 700m².
Obras da nova Praça de Espanha já arrancaram
No outro extremo do parque da Fundação Calouste Gulbenkian já tiveram início as obras de renovação da futura Praça de Espanha, cujo amplo espaço verde ficará ligado aos jardins Gulbenkian por uma ponte pedonal.
O projecto, do atelier NPK – Arquitectos Paisagistas Associados, "estabelece novas continuidades com o traçado urbano envolvente", em particular "com os bairros residenciais e os grandes equipamentos públicos".
Quer a nova Praça de Espanha, quer as obras de ampliação dos Jardins Gulbenkian deverão estar concluídas em 2020, ano em que Lisboa será Capital Verde da Europa.
