Na Turquia, Espanha, Suíça, Reino Unido, a Chéquia, Roménia e Dinamarca as insolvências estão já acima dos níveis pré- pandemia. Em Portugal, estima-se um crescimento de 30% em 2022 e de 36% em 2023.
As insolvências diminuíram 10,3% nos primeiros sete meses, enquanto as constituições aumentaram 16,6% face ao período homólogo de 2021.
Insolvências decrescem 3,2% no primeiro quadrimestre e constituições de novas empresas crescem mais de 20%. A hotelaria, construção e obras públicas entre os sectores com menos insolvências e os que mais criaram empresas.
No primeiro trimestre do ano, Hotelaria e Restauração foi um dos sectores que mais criou novas empresas, atingindo um aumento de 63,2%. A Construção e Obras Públicas mais 23,5%.
A Crédito y Caución prevê que a Zona Euro alcance um crescimento do PIB de 3,9% em 2022, 1,2 pontos abaixo do valor registado em 2021. O ritmo de recuperação será muito desigual entre países e sectores.
De acordo com a análise divulgada no seu mais recente Economic Outlook, a Crédito y Caución prevê que a taxa de crescimento global do PIB alcance os 4,2% em 2022 e os 3,6% em 2023, valores inferiores aos 5,8% de 2021.
O sector da construção e obras públicas foi dos que mais insolvências sofreu (6,9%) em 2021, no entanto, foi também o segundo onde se registou a maior subida na criação de empresas (17,5%).
66% das empresas portuguesas sofre o impacto negativo da morosidade na sua conta de resultados e 13% afirma que corre o risco de encerrar pelo impacto dos incumprimentos, segundo o estudo da Crédito y Caución e pela Iberinform.
A deterioração das margens de lucro do sector, devido ao incremento dos preços das matérias-primas, do transporte e da energia, está a agravar o risco de crédito das empresas de menor dimensão.