O consumo turístico realizado em Portugal "foi determinante" para a expansão da economia portuguesa em 2023, contribuindo para quase metade do crescimento real do PIB, de acordo com os dados divulgados hoje pelo INE.
O produto interno bruto (PIB) dos países da OCDE registou um crescimento de 0,4 % no segundo trimestre deste ano, face ao trimestre anterior, anunciou hoje a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE).
No caso de Portugal, a Crédito y Caución espera que o crescimento do PIB atinja 2,7% em 2023, 2,3 pontos percentuais acima da previsão de Dezembro.
A OCDE reviu em alta as perspectivas de crescimento da economia portuguesa deste ano para 2,5%, impulsionada pelo PRR e pelas exportações, nomeadamente o turismo, tornando-se a mais optimistas entre as principais instituições económicas nacionais e internacionais.
O Banco de Portugal melhorou ligeiramente as previsões de crescimento do PIB para 6,8% este ano, mas piorou as de 2023 para 1,5%, e está mais pessimista quanto à inflação, prevendo 8,1% este ano e 5,8% em 2023.
"A reabertura do turismo externo contribui para a projecção de um crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de Portugal este ano de 5,8%, o mais alto da União Europeia".
O Produto Interno Bruto em volume registou no primeiro trimestre do ano, taxas de variação de 11,9% em termos homólogos e de 2,6% em cadeia, revela hoje o INE.
As economias da zona euro e da UE cresceram no segundo trimestre, quer face ao período homólogo quer em cadeia, e Portugal (4,9%) apresentou o segundo maior avanço trimestral entre os Estados-membros, segundo o Eurostat.
As economias da zona euro e da União Europeia (UE) registaram, no segundo trimestre do ano, as maiores quebras desde o início da série, quer na variação homóloga quer face ao período anterior, segundo o Eurostat.
A Comissão Europeia reviu hoje em baixa as projecções para a economia da zona euro este ano devido à pandemia, estimando uma contracção de 8,7% do PIB. Para Portugal estima uma contração de 9,8%.