No 3º trimestre, a estimativa do PIB aponta para um crescimento homólogo de 1,9%. No que diz respeito ao sector da construção, verifica-se também uma evolução positiva, com especial destaque para o mercado de obras públicas e para o crédito à habitação, revela a AICCOPN.
A taxa de juro implícita no crédito à habitação caiu em Outubro pelo nono mês consecutivo, para 4,277%, ficando abaixo do valor homólogo do ano passado, de acordo com Instituto Nacional de Estatística - INE.
Em 2022, verificou-se um aumento da taxa de esforço com o crédito para a habitação permanente em 307 dos 308 municípios, indica o INE.
Na emissão de licenças de construção nova e reabilitação de edifícios habitacionais pelas Câmaras Municipais, até Agosto, observa-se uma estabilização,com uma variação de apenas -0,3%, indica a AICCOPN.
A taxa de juro média das novas operações de crédito à habitação diminuiu em Setembro pelo 11.º mês consecutivo, para 3,47%, enquanto a dos novos depósitos a prazo recuou pelo 9.º mês seguido, para 2,55%.
Os jovens até aos 35 anos representaram 54% dos novos empréstimos à habitação concedidos em Agosto, sendo este o primeiro mês desde Janeiro em que a maioria destes créditos se concentrou naquela faixa etária.
A taxa de juro implícita no crédito à habitação caiu pelo oitavo mês consecutivo em Setembro, para 4,362%, mas manteve-se acima do valor homólogo do ano passado, de acordo com o INE.
O novo crédito à habitação foi de 1.545 milhões de euros em Agosto, o valor mais elevado desde Março de 2022, divulgou hoje o Banco de Portugal.
O Tribunal da Concorrência considera que o facto de os bancos terem feito conluio no crédito à habitação tornou especialmente graves as infrações por este ser um mercado crítico dada a importância histórica e cultural deste empréstimo em Portugal.
O valor mediano de avaliação bancária na habitação foi 1 664 euros por metro quadrado em Agosto, mais 26 euros que o observado no mês precedente, avança hoje o INE.