CONSTRUÍMOS
NOTÍCIA
Habitação by century 21

 

Número de casas vagas em Coimbra aumenta

13 de fevereiro de 2015

No ano de 2011, de acordo com os dados do Instituto Nacional de Estatística, mais concretamente com base na informação dos censos o stock do mercado residencial, ascendeu a 3,5 milhões de edifícios de habitação familiar e 5,9 milhões de alojamentos. Do total dos alojamentos, 32% localizam-se na Região Norte, 25% nas regiões do Centro e de Lisboa, 8% no Alentejo, 6% no Algarve e 2% nos arquipélagos da Madeira e dos Açores.

Ainda nesse ano, o fogo por habitante rondava 1,8, registando um decréscimo face a 2001 (2,1), a esta realidade não será indiferente a alteração do comportamento da população residente, destacando-se entre outros factores, o aumento da idade na vida activa, a diminuição do índice de fecundidade e de natalidade.

Segundo o catálogo de Estudos da APEMIP – Associação dos Profissionais e empresas de Mediação Imobiliária do 4º Trimestre 2013, em 2011, de acordo com os resultados dos Censos do total de alojamentos em Portugal, 3,9 milhões (68%) eram de residência habitual, 1,1 milhões (19%) alojamento sazonal e 735 mil (13%) alojamentos vagos. De referir, no que diz respeito aos alojamentos vagos, que se registou um crescimento de 35% face a 2001.

Na sub-região Baixo Mondego em 2011, do total de alojamentos, 128,8 (67%) mil destinavam-se a residência habitual, 36,7 mil (19%) a alojamentos sazonais e 27,7 mil (14%) encontravam-se vagos.

Já no período decorrente entre 2001 a 2011, os alojamentos de residência habitual registaram um crescimento de 8%, de secundária cerca de 20% e os vagos registaram uma subida de 68%.

No Baixo Mondego, em 2011 o número de alojamentos era de aproximadamente 193 mil. Neste último decénio o número de alojamentos familiares cresceu cerca de 16%, ligeiramente inferior à média nacional (16,7%) traduzindo-se em 26.715 novos alojamentos por ano. Uma sub-região deprimida em termos demográficos, mas que apresentou um crescimento habitacional significativo.

Coimbra e Figueira da Foz com o stock de alojamento mais elevado

Nesta região, destacaram-se com o stock de alojamento mais elevado em 2011, os municípios de Coimbra e Figueira da Foz. Em termos relativos, e analisando o crescimento de alojamento no último decénio destacaram-se Condeixa-a-Nova e Montemor-o-Velho, maioritariamente impulsionados pelo crescimento de alojamentos vagos.

Além da diminuição do ritmo de crescimento do número de alojamentos, é notório o decréscimo do número de habitantes por fogos, quer para Portugal, quer para o Baixo Mondego, quer para os concelhos.

Numa análise concelhia, a generalidade dos municípios do Baixo Mondego, registou um crescimento bastante pronunciado de alojamentos vagos, com particular destaque para os municípios de Condeixa-a-Nova, Figueira da Foz e Montemor-o-Velho. Decompondo os alojamentos vagos, em 2011 cerca de 4% do total de alojamentos vagos no Baixo Mondego destinam-se a arrendamento. No âmbito municipal, destaque para a representatividade deste tipo de alojamentos nos municípios de Coimbra e Figueira da Foz.