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Porto: Centro Histórico vai ressuscitando

24 de março de 2017

A reabilitação urbana no Porto - um objectivo há muito sentido - , arrancou decisivamente desde há 3 anos. A cidade está autenticamente em reconstrução, depois de ter chegado, no início da década, a uma situação de quase ruína do seu Centro Histórico – quem o afirma é a Porto Vivo – Sociedade de Reabiliatção Urbana, que referiu ter no último ano recebido mais de 1.300 requerimentos e contabilizados 308 novos processos de reabilitação urbana, mais 153 do que no ano anterior.

Segundo dados revelados pela autarquia portuense, os alvarás emitidos desde 2008 mostram que 60% das obras se destinam a habitação e 23%.

O turismo e a hotelaria representam já uma parte muito significativa e todos concordam que se não fosse o incremento do Turismo potenciado pela abertura do aeroporto Sá Carneiro às Low-Cost tudo teria sido diferente…

 

O número de prédios em mau estado no Centro Histórico é hoje de 13%

Um relatório da Porto Vivo - Sociedade de Reabilitação Urbana relativamente ao estado de conservação dos edifícios do Centro Histórico Património Mundial da Humanidade, constata que o número de parcelas em bom estado de conservação tem vindo a aumentar e, em 2016, 74% das parcelas existentes já se encontravam em Bom ou Médio estado de conservação. A percentagem de prédios em mau ou péssimo estado de conservação tem diminuído e verificam-se mais obras em curso em muitos deles.

“Desde 2013, o número de prédios em mau estado caiu para 13%, em 2016, mas este número deverá cair ainda mais abruptamente nos próximos dois anos, face à reabilitação em curso ou a ser preparada. Quanto à habitação, directa ou de forma induzida, foram criadas quase 500 fracções no Centro Histórico, que representam mais de mil potenciais moradores, e mais de 130 lojas” – adianta o estudo.

O centro histórico do Porto, em função desse reabilitação, tem vindo a ganhar uma nova população, invertendo a desertificação e abandono que caractarizara décadas passadas, ao ponto do Centro Histórico ter sido completamente esvaziado de população nos anos que antecederam o ‘boom’ do turismo e o actual processo de reabilitação.

Mas não foram só privados a verem as potencialidades da reabilitação, também a Câmara do Porto tem feito o seu trabalho contando hoje com mais de 130 fogos em reabilitação no Centro Histórico, “de edifícios já em sua propriedade e em que está a investir mais de quatro milhões de euros. Estas habitações são entregues a famílias em regime de habitação social, preferencialmente que já tenham morado no centro e tenham sido deslocalizadas para a periferia”.

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