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Portugal e Espanha: Principais destinos para segundas casas

31 de outubro de 2018

Portugal e Espanha são os principais destinos para investimento futuro em residências secundárias, seguem-se a França, EUA e Itália.

De acordo com o estudo divulgado agora, realizado pela consultora imobiliária Savills em conjunto com a HomeAway™, plataforma especialista em alojamentos para férias, as intenções dos proprietários de residências secundárias são, em primeiro lugar, manter estas residências como um investimento a longo prazo e investir, maioritariamente, em alojamentos no seu país de origem.

Para a maioria dos proprietários entrevistados, uma segunda casa é um investimento de longo prazo. Apenas 8% dos proprietários pretendem vender a sua residência secundária no próximo ano e 12% pretende fazê-lo nos próximos dois a cinco anos. Com apenas 20% do mercado disponível para venda nos próximos cinco anos, um proprietário deverá manter a sua residência, em média, por cerca de 25 anos. Durante este período, e numa época de taxas de juro baixas e de um modesto crescimento de capital, espera-se que grande parte dos proprietários (43%) planeie continuar a alugar a sua residência secundária para obter rendimentos adicionais.

O estudo revela que o mercado do alojamento local espanhol tem vindo a atrair cada vez mais a atenção de compradores de residências secundárias, que chegam de várias partes da Europa e do mundo. Portugal, em segundo lugar, beneficia de uma vasta procura, tendo sido identificado com um dos três principais destinos de investimento pelos holandeses, franceses, italianos e espanhóis.

"Embora Portugal e Espanha estejam identificados como os principais destinos para futuros investimentos em residências secundárias, a maioria dos proprietários revela que a primeira escolha, para a sua próxima aquisição imobiliária, será no seu país de origem. Esta intenção reflecte um maior foco no rendimento, uma vez que o conhecimento do mercado local e a maior facilidade de gestão do alojamento podem potenciar significativamente os lucros gerados pelas residências secundárias", indica o relatório.

Actualmente, para além dos portugueses são os proprietários britânicos e os holandeses que mais propriedades detêm em Portugal, um cenário idêntico ao espanhol onde os principais proprietários são espanhóis, britânicos e alemães.  

Os britânicos & o Brexit: onde farão os investimentos futuros?

Tal como os restantes proprietários de outras nacionalidades, também os ingleses começam a investir mais no seu país de origem. Cerca de 37% dos inquiridos identificaram o Reino Unido como a sua primeira escolha para a próxima compra de casa, um valor acima dos 31% registados em 2011. O único destino alternativo e em crescimento para próxima aquisição de uma residência secundária por parte dos britânicos é Espanha, 18% em 2018 vs 12% em 2011.

Ainda assim, a pesar da incerteza do Brexit, 52% dos entrevistados britânicos referiram outro país da União Europeia como a sua principal escolha para o seu próximo investimento imobiliário. Entre as principais escolhas dos britânicos para investir fora do seu país, na União Europeia encontram-se a Espanha, França e Itália.