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Viana: Privados investiram mais de 34 M€ no centro histórico

 

Viana: Privados investiram mais de 34 M€ no centro histórico

28 de março de 2017

O centro histórico de Viana do Castelo, composto por 1.843 edifícios, foi alvo, entre 2005 e 2016, de um investimento privado de 34,5 milhões de euros, revelou hoje o vereador do urbanismo da câmara local.

Luís Nobre, que falava em conferência de imprensa para lançamento do roteiro dos azulejos, iniciativa da câmara que assinala o Dia Nacional dos Centro Históricos adiantou que "em 2015 o investimento privado rondou os 5,5 milhões de euros e, em 2016, os 8,2 milhões de euros".

No que diz respeito a investimento privado, o município tem "já aprovadas candidaturas no valor de 5,4 milhões de euros", ao abrigo do Plano Estratégico de Desenvolvimento Urbano (PEDU) que prevê um montante global de 17 milhões de euros" para reabilitação urbana, mobilidade sustentável e comunidades desfavorecidas.

Daquele montante, segundo o município, cerca de 16 milhões de euros são garantidos pelo FEDER (Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional), três milhões de euros "representam esforço municipal" e um milhão de euros destina-se a investimento privado, a fundo perdido.

 

Centro Histórico: Só 4% dos edifícios têm problemas reais a necessitar de intervenção

Luís Nobre especificou que dos 1.843 edifícios que integram o centro histórico de Viana do Castelo, situado entre a ponte Eiffel e a igreja de Nossa Senhora da Agonia, "estão sinalizados 72 edifícios, cerca de 4%, como tendo problemas reais, por se encontrarem devolutos ou a necessitar de intervenção".

No entanto, o vereador do urbanismo afirmou que aqueles edifícios "não estão em risco de colapso, face à avaliação contínua efectuada pelos serviços camarários".

De acordo com números avançados por aquele responsável, "em média, por ano, o centro histórico é alvo entre 22 a 24 novas intervenções urbanísticas".

"Somos um exemplo. Nenhuma cidade tem esta percentagem de edifícios devolutos ou a necessitar de obras", afirmou Luís Nobre durante a apresentação do roteiro do azulejo, que inclui três percursos, todos no centro histórico da capital do Alto Minho.