
Grupo português Quadrante desenvolve estudos para importante terminal portuário no Brasil
O grupo português é responsável pelos estudos de engenharia do novo porto e ramal ferroviário na Baía de São Marcos, no estado brasileiro do Maranhão. O investimento é de 10 mil milhões de reais (2,1 mil milhões de euros).
O Grupo Quadrante, através da sua participada VIAPONTE, foi selecionada pela GPM (Grão-Pará Multimodal) para o desenvolvimento dos estudos de engenharia do novo porto de águas profundas, bem como do respectivo ramal ferroviário. O Novo Terminal Portuário de Alcântara destina-se não só à exportação de minério de ferro e de produtos agrícolas, mas também à importação de combustíveis e fertilizantes, que o tornará um dos mais importantes Terminais Portuários do Brasil.
Segundo João Prego, Senior Partner e responsável pelo mercado do Brasil do Grupo Quadrante, “o Brasil é um mercado estratégico no qual temos uma larga experiência e conhecimento local, o que nos permite responder com eficiência e rapidez a projectos de grande envergadura e complexidade. O Novo Terminal Portuário de Alcântara será um ponto central nas ligações comerciais marítimas e terrestres, reforçando o contributo do Grupo Quadrante não só para a melhoria das infraestruturas, mas também para o crescimento económico do Brasil”.
O Estudo de Impacto Económico realizado prevê que o Novo Terminal represente um aumento médio de 20% no PIB no Estado do Maranhão e crie cerca de 15.000 novos postos de trabalho no início da sua actividade e até 40.000 num horizonte de 30 anos. O porto tem uma profundidade de 25 metros, permitindo operar navios graneleiros de 400.000 toneladas, utilizados para o transporte de minério de ferro, estando também previsto operar navios Capesize para o transporte de grãos agrícolas. A retro área Onshore cobre 1.100 hectares necessários para a instalação de terminais para o manuseamento de vários produtos, como minério, grãos agrícolas, fertilizantes e combustíveis.
O Grupo Quadrante desenvolveu os estudos de viabilidade técnica, que permitiram a obtenção da autorização do governo federal para a construção e operação do porto e ferrovia privados, estando actualmente a desenvolver os estudos de engenharia dos trabalhos Offshore, Onshore e dos 220 km da ferrovia de carga, necessários para a obtenção do licenciamento ambiental.