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Turismo

 

1,7 milhões de viajantes portugueses elege alojamento local

20 de dezembro de 2018

Em 2018, 1,7 milhões de viajantes portugueses elege alojamento local, com a opção de estadia privilegiada em média 3,5 vezes e um impacto económico de cerca 412 milhões de euros, dos quais 278.276.000 euros foram gastos durante a estadia e 133.643.000 euros destinaram-se às despesas resultantes da reserva do alojamento.

Trata-se do primeiro Barómetro Nacional sobre o perfil do viajante português que privilegia o Alojamento Local (AL), promovido pela HomeAway®, plataforma especialista em alojamentos para férias, em parceria com o Centro de Investigação em Comunicação Aplicada e Novas Tecnologias (CICANT) da Universidade Lusófona, que tem como principal objectivo dar a conhecer o perfil do viajante português que privilegia um AL para desfrutar das suas férias.

Entre as principais conclusões do Barómetro, destaca-se que, cerca de 1,7 milhões de viajantes, residentes em Portugal, com idades compreendidas entre os 18 e 65 anos terão ficado hospedados, pelo menos uma vez, num alojamento local, sendo que a maioria dos inquiridos (83%) utilizou esta opção de estadia entre 1 a 4 vezes, durante o período de análise do estudo. 

Os principais utilizadores da modalidade de alojamento local são as Famílias com 41,30%, em seguida Casais (34,90%) e grupos de Amigos (18,5%). Neste contexto, verifica-se ainda que as estadias têm uma duração até 7 dias e o número médio de turistas presentes no alojamento é de 3,88. Importa referir que o apartamento foi o tipo de alojamento preferido pelos viajantes (42,7%).

Os resultados do estudo de mercado realizado pela Universidade Lusófona demonstram que os viajantes portugueses preferem o alojamento local para estadias mais longas, assim como os destinos nacionais, sendo que as regiões do Algarve (27,1%), Norte (24,5%) e Centro (21,1%) completam o top 3 das preferências lusas.

Os dados mais relevantes dizem respeito à média de gastos despendida apenas com a estadia no alojamento e que ascende aos 354,17 euros. Quando analisados os gastos realizados com a restante experiência de férias (gastos em alimentação, entretenimento, deslocações, etc…excluindo o alojamento), o valor ascende a uma média ponderada de 383,11 euros, o que implica um gasto directo no comércio local, durante a estadia, e um impacto positivo na economia nacional.

Com base no número de hóspedes estimados pelo INE, e a taxa de crescimento de 18%, estima-se que os gastos totais associados ao Alojamento Local, em 2018, terão um impacto económico de cerca de 411.919.000 euros, dos quais 278.276.000 euros foram gastos durante a estadia e 133.643.000 euros se destinaram às despesas resultantes da reserva do alojamento.

O estudo revela que se estima que os valores médios totais por estadia, por pessoa, são de 737,00 euros, o que engloba os gastos médios com a reserva do alojamento local (354,17 euros), ficando o restante atribuído a outras despesas (383,11 euros) como alimentação, eventos culturais ou transportes no local. Atendendo à estadia média, estes valores correspondem a um valor diário de 76,00 euros em alojamento e 159,00 euros noutras despesas, o que perfaz um total diário da estadia de 235,00 euros.