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Opinião

 

Há imobiliário de luxo sem ecossistemas protegidos?

21 de julho de 2020

Preservação de ecossistemas. É, provavelmente, a primeira vez que estas palavras aparecem juntas num jornal de imobiliário de forma positiva, em que a preservação representa valorização imobiliária e não inibição de área de construção ou qualquer outro constrangimento.

Na verdade, a preservação de ecossistemas, que se compõem de fauna e flora, são um elemento fundamental na valorização de imóveis, independentemente de se localizarem dentro da cintura urbana de uma cidade ou na periferia.

Um apartamento próximo de um jardim ou parque urbano tem uma exclusividade, vista e outros fatores que contribuem para a sua valorização. O mesmo acontece com uma moradia na linha de Cascais ou na Herdade da Aroeira.

Um imóvel de luxo mais vezes estará localizado junto de um espaço verde, como jardim ou mata e próximo do mar, do que distante. Quando tal não acontece, tipicamente, tratam-se de imóveis em centros históricos de cidades.

Desde o momento fundador que a Private Luxury Real Estate sempre teve um grande compromisso para com o ambiente e a sociedade. O facto de ter nascido nos Açores e ser surfista, provavelmente, influenciou esta cultura que, desde sempre a empresa teve internamente e na sua interação com clientes.

Foi assim natural a nossa associação, através de patrocínio, ao barco da Mirpuri Foundation, cujos proveitos da fundação serão conduzidos para projetos de preservação de ecossistemas marinhos em risco, o que muito nos orgulha de termos contribuído, ainda que modestamente.

Sendo o imobiliário uma indústria com impacto ecológico, cabe também a este sector o apoio à preservação do planeta, nas mais diversas formas possíveis, contribuindo para a redução da pegada ecológica.

Um esforço já hoje partilhado por arquitetos, promotores, construtores, mediadores, fabricantes de produtos e equipamentos para construção, mas que terá de ser amplificado. É tempo de toda a indústria adotar este desígnio.

Todas estas e outras medidas, independentemente da sua dimensão, têm um impacto positivo nos ecossistemas, sejam marinhos ou terrestres e, também, são altamente valorizados pelas novas gerações Millennial e Z, as que maior potencial têm para aquisição de imobiliário, nomeadamente de luxo.

O objetivo? Conseguir que todos os intervenientes cumpram o seu papel e saia a ganhar, por forma a deixarmos um ambiente melhor para as gerações futuras. Simples, assim!

Filipe Lourenço

CEO Private Luxury Real Estate.

*Texto escrito com novo Acordo Ortográfico