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Habitação by century 21

 

Vendas de casas mantêm evolução positiva

14 de fevereiro de 2015

Depois de anos de queda, as vendas de casas voltam a crescer. Mesmo que seja ainda de uma forma gradual e ténue, o certo é que em Março, as transacções no mercado residencial aumentaram 28,9% em relação ao mesmo período do ano transacto.

De acordo, com o Inquérito Mensal de Conjuntura (IMC) referente ao mês de Março, do Gabinete de Estudos da Associação dos Profissionais e Empresas de Mediação de Portugal – APEMIP, também nos escritórios 10,3%, nos terrenos rústicos 10%, no comércio 6,7% e nos terrenos urbanos 3,8% dos inquiridos mencionaram que as transacções efectuadas foram acima do normal comparativamente ao período homólogo.

Tendo por base de análise a comparação do mês de Março com o mesmo período do ano transacto, a percepção generalizada dos inquiridos é a de manutenção das transacções, sendo esta transversal aos diferentes segmentos de mercado.

Preços do sector residencial e escritórios devem manter-se

Em relação às expectativas de evolução do valor das transacções imobiliárias, nos diferentes segmentos, a generalidade dos inquiridos prevê, a médio prazo a diminuição dos valores praticados, com excepção do residencial e escritórios, para os quais a estimativa é de manutenção dos valores. Em Março, no segmento residencial (13,3%), nos terrenos urbanos (7,7%), nos escritórios (3,4%), nos terrenos rústicos e no comércio (3,3%) existe um número residual de inquiridos, que perspectivam um aumento dos valores de mercado praticados.

No mês de Março seguindo a tendência de meses anteriores, de entre os vários obstáculos inerentes ao desenvolvimento da actividade de mediação imobiliária, a generalidade dos inquiridos destacou os que mais directamente se associam ao panorama económico. De facto, salientaram-se, entre os demais obstáculos, a instabilidade no mercado de trabalho (80%), a restritividade bancária (77,8%), a diminuição do poder de compra (48,9%), o desinvestimento económico (46,7%) e a mediação ilegal (44,4%). Estas variáveis, continuam mensalmente a desacelerar o comportamento do mercado imobiliário.

Para os próximos três meses, as expectativas perante a evolução da actividade imobiliária, traduzem-se por um comportamento, que oscila entre o tendencialmente positivo e o de expectativa perante os estímulos que norteiam o mercado.