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Habitação by century 21

 

Preço médio dos imóveis estabiliza face ao mês anterior mas cresce 6,2% em relação a 2020

1 de julho de 2021

Em Junho verificou-se um ligeiro aumento de +0,6% no valor dos imóveis relativamente ao mês anterior, com o preço médio a fixar-se em 368.694 euros, mas o valor continua a crescer face ao período homólogo de 2020. 

De acordo com os dados divulgados hoje pelo Imovirtual, no mês me análise regista uma estabilização do preço médio anunciado, que relativamente a Maio passa de 366.498 euros para 368.694 euros (+0,6%). No entanto, face ao período homólogo de 2020, quando o valor se fixava em 347.249 euros, há uma subida de +6,2%, depois de também se ter registado subida de +5,7% em Maio.

O distrito que volta a registar o maior aumento, pelo segundo mês consecutivo, é Évora (+5,1%), passando de 256.322 euros para 269.284 euros, seguido de Portalegre (+3,1%) e Setúbal (+2,5%).

Face ao mês anterior, Guarda também volta a ser o distrito que apresenta uma maior queda em Junho (-0,3%). Bragança surge de seguida, com uma quebra de -0,1%.

Comparando com o período homólogo de 2020, é também Évora que volta a registar o maior aumento (+32,2%), com o preço médio a subir de 203.676 euros para 269.284 euros em Junho de 2021. Aveiro e Beja seguem-se, respectivamente, com +10,5% e 10,6%.

A maior queda relativamente a Junho de 2020 é do distrito da Guarda (-9,8%), passando de 123.087 euros para 111.042 euros.

Valor de arrendamento manteve-se estável em Junho

Quanto ao preço médio de arrendamento manteve-se estável em Junho, com um ligeiro aumento de +0,4%, fixando-se em 1.012 euros. No entanto, fazendo a comparação com o período homólogo de 2020 (preço médio de 1.082 euros), verifica-se uma queda de -6,5%.

Guarda volta a ser o distrito com maior subida em junho face a maio (+8,4%), com os valores médios a passarem de 415 euros para 450 euros. No ranking seguem-se Beja (+8,1 euros), com a renda média a fixar-se em 426 euros; e Bragança (6,8%), que passa para 391 euros.

Relativamente a Maio, os distritos com maiores quedas são Portalegre (-4,8%); Vila Real (-4,04%) e Viseu (-4%).

Guarda é o distrito com o maior aumento em junho (28,9%), comparativamente ao mesmo mês do ano passado, com a renda média a passar de 349 euros para 450 euros. Seguem-se Portalegre (11,9%) e a Região Autónoma da Madeira (11,5%).

No sentido oposto, registando as maiores quedas no período homólogo de 2020, estão os distritos de Beja, onde a renda média passou de 578 euros para 426 (-26,3%); Setúbal, que passou de 842 euros para 754 euros (-10,5 euros) e Lisboa, que baixa de 1.395 euros para 1.261 euros (-9,6%).