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Mais de 40 nacionalidades compraram casas em Portugal em 2016

18 de janeiro de 2017

A diversificação de nacionalidades e motivações de quem compra casa no país tem vindo a crescer. A mais importante consultora internacional a operar no mercado residencial informou ter transaccionado em 2016 com 43 nacionalidades contra 26 do ano anterior.

Na apresentação do balanço de 2016 e perspectivas para 2017, com base nas suas transacções que incluem 840 casas em empreendimentos novos em Lisboa (+68%), a consultora JLL Cobertura indicou que 65% dos compradores são estrangeiros.

Nesta amostra encontram-se 43 nacionalidades estrangeiras, nomeadamente Brasil, França, China, África do Sul, Líbano e Turquia.

Patricia Barão, responsável pela área residencial da JLL, comentou o abrandamento da procura por chineses, nomeadamente devido à desaceleração na atribuição de 'Vistos Gold’ (autorização de residência para a actividade de investimento) e porque o parque de imobiliário foi sendo escoado.

Aos jornalistas, a especialista enumerou que além dos 'Vistos Gold’ e benefícios fiscais há também compra de casa por estrangeiros por acharem que “Portugal é um óptimo país para viverem a reforma”.

O aumento de turistas tem feito crescer o interesse de pessoas em viver no país, além de os “valores (de venda de casas) serem mais apetecíveis que nas restantes cidades europeias”, enumerou ainda.

Uma pesquisa de mercado feita pela consultora mostrou que o metro quadrado, no segmento 'prime' (mais qualificado) em Lisboa custa oito mil euros, ainda abaixo dos 10 mil de Madrid e 12 mil euros de Berlim. Em Paris o preço é 18 mil euros e em Londres atinge os 27 mil.

A JLL prevê que o setor imobiliário para 2017 continue em terreno positivo.

“Tudo indica que este momento é para durar, sobretudo se soubermos perceber e apoiar as estratégias de investimento dos ‘players’ que estão atentos ou a actuar em Portugal e desde que se garanta estabilidade fiscal”, referiu o director-geral, Pedro Lencastre, que notou as “boas oportunidades” para concretizar em Lisboa, como a Feira Popular e as zonas de Alcântara e Campolide que, que pelas suas característiucase preços,  poderão também atender a uma procura crescente de portugueses.

Lusa/DI