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Habitação by century 21

 

 

Compra de casa em Lisboa e Porto domina a procura

13 de fevereiro de 2015

Apesar do arrendamento de casa ser uma opção cada vez mais procurada pelos portugueses a compra ainda domina as preferências, sobretudo em Lisboa e no Porto. No final de 2013 a procura para aquisição de habitação nestes distritos era muito superior a 50%.

De acordo com os dados do portal imobiliário CasaYes, no resto do país a intenção de compra era próxima dos 50% mas na capital e na invicta, essa realidade registou valores superiores a 50%. Segundo o Catálogo Estudos de Mercado do I Trimestre de 2014, publicado pelo Gabinete de Estudos da APEMIP – Associação dos Profissionais e Empresas de Mediação Imobiliária de Portugal, no mercado imobiliário assiste-se a um reajustamento contínuo entre múltiplas variáveis de entre as quais se salientam a procura, a oferta, a componente fiscal, a banca, entre outros. O arrendamento continua também a ser uma das possíveis opções equacionadas por muitos nas pesquisas efectivadas no portal imobiliário CasaYes.

Do lado da oferta, no portal CasaYes, quando se analisa a percentagem de imóveis para oferta no âmbito nacional, no final de 2011 (3,9%), comparativamente a 2012 (5,3%) e a 2013 (7,1%) observou-se um crescimento (ainda que residual, tendo em consideração a procura), dos mesmos.

Nas pesquisas efectuadas ao portal, a procura de valores, no âmbito nacional, direccionada para o arrendamento residencial em 39,1% dos casos efectuou-se entre os 300 e os 500 euros, em 38,8% para valores inferiores ou iguais a 300 euros e em 13,5% dos casos entre os 500 a 750 euros. Contrastando a procura, com o que existia em stock no mercado para oferta denotou-se um certo desajustamento.

De facto, apenas 13,2% dos imóveis para oferta no Portal CasaYes registaram valores inferiores ou iguais a 300 euros, 44,9% encerram valores compreendidos entre os 300 a 500 euros e 20,3% entre os 500 e os 750 euros.

Aquisição ainda é a opção mais procurada

No entanto, a procura de imóveis residenciais para aquisição é ainda uma realidade, no final do ano foi superior a 50% das pesquisas. Numa análise por tipo de imóvel, 57,5% das pesquisas direccionaram-se para apartamentos e 31,5% para moradias. Por tipologia a procura continua segmentada, à semelhança da oferta, maioritariamente nos T2 e T3, com uma crescente relevância dos T1 (comparativamente a 2010 e 2011). O montante pesquisado no âmbito nacional 23,2% direccionou-se para valores inferiores ou iguais a 75.000 euros, 30,6% entre os 75.000 e os 125.000 euros e 20,6% entre os 125.000 e 175.000 euros. No que concerne à oferta, os valores médios praticados no ano em análise, concentraram-se maioritariamente em torno dos 75.000 até aos 125.000 euros (29,1%) e entre os 125.000 e os 175.000 euros (20,5%).

Alargamento a análise ao nível concelhio, Lisboa encontra-se na primazia no âmbito dos concelhos mais pesquisados com 10,49%, na procura de apartamentos com 15,59%, no que concerne a imóveis não residenciais encerra cerca de 6,92%, nos imóveis para compra 8.92% e para arrendamento 13.80%. Na procura de moradias Vila Nova de Gaia assume essa primazia com 4,81% de pesquisas, ocupando Lisboa, neste caso, o quinto lugar. No que se refere ao arrendamento, o maior nível de pesquisas se centralizou maioritariamente em municípios do distrito de Lisboa e do Porto.