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Centro Histórico do Porto: imóveis valorizaram 6,1% em 2016

27 de outubro de 2016

Nos primeiros seis meses de 2016 foram transacionados 124 imóveis no Centro Histórico do Porto, num volume total de 28,6 milhões de euros. Em número de imóveis, esse resultado representa uma subida de 10% face à média semestral de 2015. Em valor, a variação é ainda mais expressiva, já que constitui um acréscimo de 34% face à média semestral de 21,3 milhões de euros registada nesse ano.

Estas conclusões podem ser retiradas dos mais recentes indicadores de mercado apurados pela Confidencial Imobiliário para o Centro Histórico do Porto,  que evidenciam que o território continua a ser “um palco privilegiado de investimento e de reabilitação urbana”.

O estudo elaborado em conjunto pela Confidencial Imobiliária e a Sociedade Porto Vivo revela que “A procura de imóveis é resultado do sucessivo investimento na reabilitação de prédios, sendo patente o interesse dos proprietários em recuperar os seus activos e rentabilizá-los no mercado”. Só no 1º semestre de 2016 foram lançadas mais 33 obras de alteração ou ampliação (às quais acrescem as obras de conservação e de recuperação de fachadas). Desde o 2º semestre de 2014 que, em média, são iniciadas em cada semestre 36 novas obras no Centro Histórico do Porto, concentrando cerca de 30% do total de obras no concelho do Porto.

 

Turismo dá um empurrão à requalificação…

 

“A trajectória de qualificação e a crescente procura do Porto como destino turístico fazem com que o Centro Histórico observe uma valorização acumulada sem par no mercado nacional” – refere o estudo.

Em termos de preços, o documento afirma: “O Índice de Preços do Centro Histórico do Porto teve uma subida de 6,1% no 1º semestre de 2016, culminando uma série de 10 semestres consecutivos de valorização. Assim, em termos acumulados desde 2011, este território já valorizou 93%. Ainda assim, o crescimento de preços tem vindo a estabilizar, havendo um abrandamento face ao pico semestral de aproximadamente 10% registado no final de 2014 e no começo de 2015, num sinal de normalização do mercado”.

Dos bairros abrangidos na análise, o eixo Mouzinho-Flores é aquele que apresenta preços de venda mais elevados, com uma média ligeiramente acima dos 2.600 euros/m2.