Rendas das casas tiveram a maior subida dos últimos oito anos
No 1º trimestre de 2018, as rendas subiram 3,6% em termos trimestrais, crescimento que abrandou para 2,4% no 2º trimestre e 1,3% no 3º trimestre, de acordo com os dados são apurados pela Confidencial Imobiliário no âmbito do Índice de Rendas Residenciais.
Em termos homólogos, verificou-se também uma aceleração da subida das rendas no último trimestre de 2018, embora de forma menos vincada do que a registada na evolução em cadeia. Assim, o ano terminou com um aumento homólogo de 11,7%, ligeiramente acima dos cerca de 11% registados nos dois trimestres anteriores, mas comparando em baixa com a subida de 13% observada no início do ano.
Contudo, a variação homóloga do 4º trimestre é a segunda mais elevada dos últimos oito anos (este índice reporta a uma série iniciada em 2010), sendo apenas superada pela já referida subida do 1º trimestre de 2018. Desde meados de 2017 que as rendas em Portugal crescem acima dos 10%, período a partir do qual o ciclo de recuperação iniciado no final de 2014 ganhou robustez. De tal forma, que desde que as rendas atingiram o seu mínimo, em início de 2014, já recuperaram 34%.
Tendo em conta todo o ciclo desde 2010, o nível de crescimento é, contudo, mais contido, sendo a subida acumulada das rendas de 16% em 8 anos, o que reflecte a absorção de um período de perca que durou cerca de 4 anos e que redundou numa descida acumulada de 13%.