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Habitação by century 21

 

14.748 edifícios sem condições mínimas de habitabilidade

26 de fevereiro de 2018

Existem 14.748 edifícios e 31.526 fogos sem as condições mínimas de habitabilidade, sendo necessário mais de 1.700 milhões de euros para responder às carências habitacionais.

Só na Área Metropolitana de Lisboa residem mais de 50% do total de famílias em carência habitacional. Efetivamente, é nas áreas metropolitanas de Lisboa e Porto que se concentra74% do total das famílias a realojar no contexto nacional. Para além do Porto e de Lisboa, os municípios da Amadora, Loures e Almada a sinalizam mais de 1.000 famílias com graves carências habitacionais nos respetivos territórios.

Estas são algumas das conclusões do Relatório Final sobre o Levantamento Nacional das Necessidades de Realojamento Habitacional, levado a cabo pelo Instituto Nacional de Reabilitação Urbana - IHRU, que identifica o universo de situações de precariedade habitacional existentes em Portugal, constituindo o  primeiro levantamento sistemático realizado em matéria de precariedade habitacional.

O relatório indica que a totalidade do parque habitacional português recenseado como vago (cerca de 735 mil fogos) é largamente superior ao número de famílias com graves carências habitacionais identificadas pelos munícipios e que o o total de fogos de habitação social vagos daria para realojar 27% das famílias sinalizadas.

O documento revela ainda que "tendo em conta as soluções preconizadas pelos municípios para dar resposta às carências habitacionais identificadas, bem como um conjunto de pressupostos relativos a custos e a formas de comparticipação (que teve por base os programas PER e Prohabita atualmente em vigor), ensaiou-se uma estimativa global do investimento necessário para responder às carências habitacionais identificadas, concluindo-se que o investimento total envolvido, tendo em conta os pressupostos assumidos, rondará os 1.700 milhões de euros".

Pode consultar o relatório completo AQUI