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11.ª edição Renda Convencionada: 10 casas para 2824 candidatos!

16 de setembro de 2016

A 11.ª edição do programa Renda Convencionada, cujas candidaturas encerraram ontem, recebeu 2824 candidaturas.

Nesta edição, a autarquia de Lisboa disponibilizou apenas dez fogos municipais a preços inferiores aos praticados no mercado imobiliário, com valores entre 94 e 262 euros, localizados nas freguesias de Belém, Santa Clara, São Vicente, Misericórdia, Santa Maria Maior, Olivais, Penha de França, Estrela e Lumiar.

Lançado no início de 2013, o programa Renda Convencionada atribuiu ao longo das dez primeiras edições 176 habitações, que foram disputadas por 12.676 candidatos, de acordo com dados da autarquia.

O programa Renda Convencionada disponibiliza fogos municipais com preços entre os sociais e os de mercado.

 

Centro de Lisboa: aumentar a oferta de Rendas Condicionadas  e promover maior equilíbrio entre residentes e turistas

 

Procurando aumentar a oferta de fogos de rendas acessíveis e, simultaneamente, promover um maior equilíbrio entre residentes e turistas, a Câmara de Lisboa está a concentrar a reabilitação de fogos municipais no centro histórico, disponibilizando-os no programa Renda Convencionada.

Em declarações à Lusa, Paula Marques, vereadora da Habitação, reconheceu que, “factualmente, há um desequilíbrio” entre residentes e turistas no centro histórico, considerando que o programa Renda Convencionada, que atribui casas a preços acessíveis, é uma das formas de procurar um equilíbrio.

A autarca frisou que “diabolizar o sector do turismo e do alojamento local não é a abordagem correta” e que este sector “é fundamental para a reabilitação económica, para a reabilitação urbana e para a reabilitação da cidade”.

A longo prazo, a autarquia terá a funcionar o programa Renda Acessível, “disperso por toda a cidade, mas que é importante ser feito também nestas zonas” do centro histórico, informou a vereadora da Habitação.

Em abril, a Câmara de Lisboa anunciou que o programa Renda Acessível prevê o arrendamento de mais de 5.000 fogos por valores entre os 250 e os 450 euros, tendo os jovens como primeiros destinatários.

A iniciativa destina-se a "um vasto segmento de pessoas" da classe média, pois poderá candidatar-se quem tenha rendimentos de 7.500 a 40 mil euros por ano e que não seja proprietário de imóveis, segundo o município.

A execução prevê parcerias do município com o setor privado: enquanto o primeiro disponibiliza terrenos e edifícios que são sua propriedade, ao segundo caberá construir ou reabilitar.

DI/Lusa