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Arquitectura

 

Exponor cria prémio para jovens arquitectos

28 de setembro de 2017

A Exponor criou o Prémio Concreta Under 40 destinado a jovens arquitectos portugueses, com o objectivo de valorizar a arquitectura e dar visibilidade aos profissionais em início de carreira.

“O objectivo do prémio é valorizar a arquitectura numa altura em que se sente que o mercado volta a estar mais activo e também contribuir para dar visibilidade a arquitectos que sofreram muito com o impacto da crise no início da sua actividade profissional e que agora, com o desenvolvimento do mercado económico, começam a ter algumas oportunidades”, refere Diogo Aguiar, comissário da Concreta, sublinhando que o prémio “procura identificar o que [os arquitectos] andaram a fazer nesses anos e distinguir esse trabalho”.

 

Ter menos de 40 anos e ser associado da AO

 

Ao concurso nacional, podem candidatar-se arquitectos com idade inferior a 40 anos, através da selecção de uma obra já construída.

“Podem candidatar-se ao prémio autores em nome individual, autores em coautoria ou ateliers de arquitectura cuja idade média dos sócios seja inferior a 40 anos”, disse o comissário.

Os candidatos com obras a concurso devem ainda estar inscritos na Ordem dos Arquitectos, efectivos e com inscrição activa.

O prémio, no valor monetário de dois mil euros, não impõe uma “tipologia específica” de construção para concurso, podendo concorrer “projectos de habitação, com equipamentos culturais ou com arquitecturas efémeras”.

“O que se distingue é a qualidade da arquitectura”, frisa Diogo Aguiar.

O concurso pode seleccionar até dez finalistas, anunciados a 3 de Novembro e o vencedor é dado a conhecer no dia 23 do mesmo mês, participando, no dia seguinte (24 de Novembro), numa conferência de imprensa com a organização da iniciativa e os seus parceiros.

Além do prémio, a feira serve como “montra” do trabalho dos arquitectos finalistas, que verão os seus trabalhos expostos na Concreta entre 23 e 26 de Novembro.

“O comissário da Concreta adiantou ainda que “a ideia do prémio é para continuar”, assumindo, que a partir da primeira edição o concurso será de carácter bienal.

 

Trabalhar em «biénios»

 

“A ideia do prémio Concreta é ser um prémio bienal. Se na primeira edição admite projectos sem limite temporal, daqui para a frente obviamente vamos trabalhar em biénios”, adianta o comissário.

O concurso servirá ainda para “aproximar a Concreta dos jovens arquitectos” que, face ao decréscimo do mercado da construção registado nos últimos anos, “deixou de ter a importância que teve em tempos”.

O júri do prémio é presidido pelo arquitecto Nuno Brandão Costa, e integra Carla Maia, directora da Concreta, os arquitectos Cristina Gomes e Diogo Aguiar e o responsável ibérico da área de prescrição da CIN, Paulo Nunes.

Lusa/DI