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Transacionados 354 milhões de euros no primeiro trimestre

16 de maio de 2017

No mercado de investimento imobiliário foram transaccionados 354 milhões de euros, no primeiro trimestre do ano, sendo que 53% são representados pelo segmento de escritórios.

De acordo com o departamento de Research & Consulting da Worx, relativamente ao período homólogo de 2016, o mercado registou uma descida acentuada de 45% no volume de investimento total. Os investidores internacionais continuaram a demonstrar o seu interesse em Portugal, representando 93% das operações realizadas.

Contudo, o mercado de escritórios de Lisboa fechou o 1º trimestre com uma subida de 34%, face ao período homólogo de 2016, com um take-up superior a 43.000 m2. A zona 6 (Corredor Oeste) e a zona 1 (Prime CBD) verificaram as melhores performances, com volumes de absorção superiores a 10.000 m2. O setor das TMT´s & Utilities foi o mais activo no mercado contabilizando 22% do volume total de absorção do trimestre e confirmando cada vez mais o lugar da cidade de Lisboa como polo tecnológico.

vacancy rate situa-se agora nos 10,06%, continuando a sua tendência de descida perante uma procura em crescimento e uma oferta que continua a estar sob pressão devido à escassez de oferta especulativa.

No retalho registou-se a actividade esperada e sinais de procura elevada. O comércio de rua, com destaque para a restauração e moda, continua a ser o formato onde se verifica o maior número de operações.

Para os próximos trimestres, a procura deverá permanecer elevada. As rendas prime deverão manter a sua estabilidade.

O relatório da Worx, revela ainda que no sector de hotelaria, segundo os dados do Observatório do Turismo, o turismo da cidade de Lisboa atingiu os 68,04% de ocupação no acumulado do 1º trimestre de 2017, um aumento face ao período homólogo do ano anterior que registava 59,61%.

O RevPAR atingiu os 54,45€ com uma subida muito significativa de 9,19€ (+20,3%) em comparação ao mesmo período de 2016.

O departamento de Research & Consulting da Worx refere ainda que a tendência é a continuação da contínua superação de valores no setor, derivada de fatores como: a requalificação urbanística dos eixos da Av. República / Av. Novas/ Campo Grande, a aposta na zona ribeirinha, recuperação e projeção da Baixa Lisboeta. De sublinhar também, que a nova rota de ligação direta com a China, prevista iniciar antes do Verão de 2017, será muito significativa para o mercado português tanto a nível do aumento de estadia média do turista chinês, como do gasto médio despendido.