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Termas das Caldas de Carlão à venda por 5 milhões de euros

23 de abril de 2018

As Termas das Caldas de Carlão procuram investidor. Por cinco milhões de euros, o empreendimento inclui ainda um projecto de arquitetura de Hotel – SPA e Balneário Termal.

Localizadas na freguesia de Candedo, no Concelho de Murça, as termas a funcionar há mais de 40 anos, reabrem em maio para o início de mais uma época balnear. Estas termas enquadradas pelos socalcos das vinhas circundantes, no Nordeste transmontano, estão historicamente ligadas ao sector da saúde e à prestação de cuidados médicos, a actividade termal apresenta várias potencialidades associadas ao bem-estar e lazer, assumindo assim um papel fundamental na indústria do turismo e investimento.

O empreendimento inclui ainda um projeto de arquitetura de Hotel – SPA e Balneário Termal aprovado pela Direção Geral de Energia e Geologia e pela Direção Geral da Saúde. Esta estância inclui também 10000 m2 de vinha com produção de vinho do Porto e 9000 m2 com produção de vinho de consumo e 28 oliveiras centenárias.

"Actualmente, o Turismo em Portugal está em grande crescimento e este empreendimento termal oferece uma excelente oportunidade de negócio porque conjuga o turismo de saúde com o turismo de lazer e bem-estar. Estas termas possuem diversas propriedades terapêuticas, o que valoriza muito a estância que utiliza integralmente água mineralizada hipotermal e bacteriologicamente pura", refere Ricardo Costa, CEO da LUXIMO'S Christie's International Real Estate, empresa responsável pela comercialização das termas.

Ricardo Costa adianta ainda que outro aspecto relevante da propriedade é o facto de possuir duas nascentes independentes e diversas actividades na natureza. Estes dois aspectos são invulgares e, por isso, altamente diferenciadores deste empreendimento. "Este empreendimento é ideal para investidores que procuram efectuar um investimento na área de turismo, nomeadamente na área do turismo termal que muito tem crescido, nos últimos anos, em especial no norte do país", ascrescenta.

O responsável refere também que foi recentemente noticiado que, o Orçamento de estado para 2018 prevê a que os cuidados de saúde recebidos em termas voltem a ser comparticipados, o que permite alargar ainda mais o número de potenciais clientes. Esta medida representa também o reconhecimento governamental da actividade termal como benéfica para a saúde e para o bem estar dos portugueses. "Inclusivamente, as estatísticas prevêem que em 2020, o turismo de saúde e bem-estar contribua com mais de 400 milhões de euros por ano para a economia portuguesa", assegura.

Ricardo Costa saleinta ainda que para potenciar ainda mais o turismo termal e de lazer, o investidor que comprar as termas deverá efectuar uma modernização do empreendimento, nomeadamente ao nível da decoração e das instalações, de forma a transformar este imóvel num projecto ainda mais convidativo para os termalistas e amantes do turismo de natureza. "Por esse motivo, o preço é tão atractivo".

O CEO, adianta que o perfil dos compradores deste tipo de imóvel está profundamente ligado ao sector do turismo, mas também muito associado ao investimento. "Procura-se potenciais investidores com interesse na exploração hoteleira e termal, mas também os players já existentes que actuam na área do turismo e que pretendem alargar o seu negócio para outras regiões", refere.

O responsável admite mesmo que neste momento, existe interesse por parte de um grupo hoteleiro brasileiro que se encontra a realizar a due diligence para aferirem a segurança da operação.