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Structure Value avaliou activos de 2,5 milhões de euros em 2017

7 de março de 2018

No ano passado, o volume de negócios da Structure Value, empresa especializada em serviços de avaliação do património, consultadoria e peritagem, cresceu cerca de 25%, face a 2016, aproximando-se assim dos 400 mil euros, um aumento devido sobretudo às avaliações.

O departamento de avaliações tem maior peso, ou seja, representa cerca de 90% do total do negócio, os restantes 10% estão distribuídos pela consultoria e serviços técnicos de peritagem. Na área de consultaria, a Structure Value realizou trabalhos na zona do Porto, Grande Lisboa e Algarve, em especial para clientes espanhóis.

A peritagem também evidenciou alguma actividade, nomeadamente na inspeção técnica de edifícios em processo de aquisição por investidores.

Vítor Osório Costa, director da Structure Value, assegura que para este ano, a expetactiva é de continuar a crescer. O responsável refere mesmo que vão estar ainda mais presentes nas avaliações para a banca, no crédito hipotecário, com a celebração de contratos com novos clientes. "Está em curso um processo interno de validação de trabalhos, que resultará certamente em qualidade no serviço prestado”, admite.

Vítor Osório destaca que o mercado imobiliário tem sido o maior ponto de atracção de investimento nos últimos anos. “Começou com os principais pontos de atração nos grandes centros urbanos, zonas turísticas, estendeu-se à reabilitação dos centros históricos e nos últimos tempos, com o crescimento da confiança e maior abertura dos bancos na concessão de empréstimo, está a estender-segradualmente a outras zonas periféricas”, adianta.

O diretor da Structure Value salienta ainda que "aApesar da subida dos preços nos últimos anos, que tiveram por base a descida dos valores no período da crise, considero que nalgumas zonas específicas e segmentos ainda poderá haver margem para alguma subida dos preços para os próximos anos, seguida duma estabilização dos mesmos, consequentemente penso que a aquisição de imóveis ainda como um bom negócio, quer nos centros urbanos ou mesmo em algumas zonas periféricas desses centros”.

Acrescenta, que os principais centros urbanos (Lisboa e Porto) foi onde se verificou as maiores subidas dos preços, no entanto ainda se podem encontrar boas oportunidades de negócio, nomeadamente nos mercados de reabilitação urbana, alojamento local e arrendamento urbano, mas essencialmente para quem encare os imóveis como uma alternativa à aplicação financeira, e numa ótica de rentabilidade por via do alojamento local ou meramente o arrendamento tradicional.

Vítor Osório adverte, “verifica-se que fora desses pólos, ou seja, em cidades de média e pequena dimensão, há ausência de construção nova, sendo que daqui a algum tempo o stock de usados vai-se esgotar e no mercado vai surgir naturalmente a oportunidade para promotores desenvolverem construção nova para venda, essencialmente habitacional, pois os restantes segmentos nessas zonas é pouco consistente e depende de necessidades pontuais”.