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Seixal volta a 'chumbar' construção do terminal aeroportuário no Montijo

15 de julho de 2020

O presidente da Câmara Municipal do Seixal, Joaquim Santos, reforçou hoje a desaprovação da construção do terminal aeroportuário no Montijo, na Assembleia da República, onde foi discutido o tema. 

O autarca, que foi ouvido pelos vários grupos parlamentares, referiu que "a localização prevista pelo Governo para este terminal acarreta enormes impactos negativos, não só no ambiente, mas também na qualidade de vida e saúde das populações dos concelhos envolvidos, estimando-se que mais de 90.000 pessoas serão afectadas de forma directa".

Joaquim Santos acrescentou ainda que "a opção Montijo não serve os interesses das populações, da região e do país. Este é um projecto sem futuro e que daqui por alguns anos estará esgotado, enquanto numa primeira fase do novo Aeroporto de Lisboa no Campo de Tiro de Alcochete far-se-ia mais obra pelo valor que se prevê para a opção Montijo, sem afectar a saúde de milhares de pessoas".

A construção de um novo aeroporto está em discussão há várias décadas, com diversos estudos efectuados pelos sucessivos governos. Desde 2008 que a solução escolhida foi a construção de um novo aeroporto internacional nos terrenos do designado Campo de Tiro de Alcochete, após um estudo desenvolvido pelo Laboratório Nacional de Engenharia Civil.

"A posição desfavorável ao Montijo não é só da autarquia do Seixal, nem só da Moita, de Palmela, de Sesimbra, de Setúbal ou de Benavente. É também a posição desde sempre da Ordem dos Engenheiros, da Ordem dos Biólogos, de várias associações ambientais, até estrangeiras, e dos profissionais do sector da aviação", refere o autarca do Seixal.