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SIIBRA 2018: Vai trazer mais investidores brasileiros para Portugal

2 de março de 2018

O primeiro Salão Internacional  de Imobiliário no Brasil 2018 (SIIBRA) vai decorrer entre os dias 4 e 5 de julho 2018 no recente Centro de Eventos do Ceará (CEC), o mais moderno espaço do género na América Latina e o segundo maior do Brasil, localizado na cidade de Fortaleza.

Trata-se de um evento que pretende estreitar e facilitar negócios imobiliários entre o Brasil e Portugal. A iniciativa partiu da necessidade de realizar uma ponte entre os dois mercados. Sendo o investidor brasileiro um dos principais clientes de imóveis em Portugal, o SIIBRA 2018 vem desta forma proporcionar aos promotores e mediadores portugueses a possibilidade de levarem até ao Brasil os seus produtos e angariarem novos investidores. A ideia deste salão surgiu com uma conhecedora do mercado brasileiro e português, Guimênia Nogueira,  proprietária da empresa (Guimênia Nogueira International Business Consulting),com sede em Portugal.

Para a responsável, este evento tem como principal propósito  e objetivo, o crescimento equilibrado das parcerias imobiliárias entre  construtoras e mediadores e promotores  do Brasil e Portugal.

Para Guimênia Nogueira, o SIIBRA “será o caminho, a ponte que ligará os mediadores, investidores para a apresentação dos empreendimentos de  Portugal e do Brasil”.

A consultora tem acompanhado o interesse dos brasileiros pelo imobiliário português e “posso dizer na prática, que a procura é intensa e a cada dia cresce mais. Tenho realizado várias parcerias de consultoria com mediadores e fechado grandes negócios e a tendência será de crescimento” .

Guimênia assegura que o SIIBRA 2018 será um ponto de encontro para empresários, investidores, mediadores de imóveis de todo o Brasil e mediadores internacionais do mundo inteiro, em especial de Portugal.

Na apresentação do SIIBRA, a responsável assegura que todos confirmam o grande percentual de brasileiros que estão a comprar e a investir em Portugal e “acredito que essa fase será passageira, então a hora é esta! Temos de aproveitar,  daí a importância deste  evento”.

O SIIBRA 2018 conta já com vários apoios institucionais, entre eles, o Governo do Estado do Ceará, a Câmara de Comércio Luso-Brasileira, Agência para o Desenvolvimento do Ceará, o Salão Imobiliário de Portugal (SIL), o SIMA – Salão Imobiliário de Madrid, a APPI – Associação Portuguesa dos Promotores e Investidores Imobiliários, o Banco do Brasil, o Banco do Nordeste, tendo ainda como Media Partner o Diário do Nordeste (Brasil) e o Diário Imobiliário (Portugal).

Estrangeiros compram mais casas do que os portugueses

De recordar, que no final de 2017 o investimento médio dos estrangeiros em habitação foi 40% superior ao dos portugueses e investiram em média, 338 mil euros nas onze freguesias de Lisboa, cerca de 40% acima dos 244 mil euros investidos por aquisição, em média, pelos portugueses.

Os dados divulgados pela Confidencial Imobiliário, revelam que a compra de casas por estrangeiros envolveu cidadãos oriundos de um total de 84 países, abrangendo os cinco continentes e destacando-se os Chineses, Franceses e Brasileiros, com quotas de, respetivamente, 21%, 20% e 10% do volume de investimento realizado por internacionais.

A seguir aos chineses os brasileiros são os que mais investem

Também em 2017, apesar de se verificar um recuo de investimento captado através dos vistos ‘gold’ de 3,4% em 2017, face a 2016, para 844 milhões de euros, tendo sido atribuídos 1.351 vistos dourados, de acordo com os dados do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF), os brasileiros foram os segundos cidadãos estrangeiros a obterem mais Autorizações de Residência para a actividade de Investimento (ARI).

De 8 de outubro de 2012 até dezembro 2017, o investimento total captado com as ARI atingiu os 3.411.265.842,39 euros, dos quais 324.898.160,46 euros por transferência de capital e 3.086.367.681,93 euros pela compra de bens imóveis.

A China lidera a lista de ARI atribuídas (3.588 até Dezembro), seguida do Brasil (473), África do Sul (218), Rússia (195) e Líbano (108).

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*Texto publicado no Jornal Económico no âmbito da parceria com o Diário Imobiliário