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Vila Real cria gabinete para apoiar a reabilitação urbana

17 de janeiro de 2018

A Câmara de Vila Real anunciou hoje  a criação de um gabinete de apoio à reabilitação urbana para “informar, agilizar, acompanhar e sensibilizar para a recuperação dos edifícios do centro histórico e dos bairros sociais da cidade”.

A reabilitação urbana constitui uma prioridade de intervenção da Câmara de Vila Real e a criação do gabinete concretiza um compromisso da última campanha eleitoral.

O gabinete, hoje apresentado numa sessão pública, irá abrir em breve, no edifício da autarquia, e terá um técnico a tempo inteiro a prestar apoio aos utentes e investidores.

Aqui, os interessados poderão obter informações sobre os instrumentos financeiros existentes e benefícios fiscais atribuídos, desde a isenção de IMI (Imposto Municipal sobre Imóveis) e IMT (Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis) ou a redução de taxas municipais ou da tributação de IVA dos 23 para os 6% nas obras de reabilitação urbana.

O gabinete vai incidir a sua actuação no centro histórico da cidade e nos cinco bairros sociais.

 

Dinamizar o comércio no centro histórico

“No centro histórico também nos importa a regeneração e a revitalização, atrair para lá pessoas e comércio”, afirmou Adriano Sousa.

Para isso, salientou que é “requalificar o espaço público, tornando-o mais acessível às pessoas e mais convidativo à estada e convívio e também contribuindo para que o património edificado que está devoluto e degradado possa ser reabilitado e alojar pessoas”.

O município tem também em curso o Plano Estratégico de Desenvolvimento Urbano (PEDU), que prevê um investimento de 16 milhões de euros na cidade.

Inserido neste programa vai ser apresentado a dia 16 de Fevereiro, em sessão pública, o projecto de requalificação da avenida Carvalho Araújo, a principal e mais central avenida de Vila Real.

Antes, no dia 2, decorrerá outra sessão pública para apresentar os estudos preliminares do plano de urbanização de Vila Real, do estudo de tráfego e circulação da cidade e do estudo de estacionamento.

Segundo Adriano Sousa, trata-se de três instrumentos “estratégicos que vão definir muito daquilo que se pretende para o futuro da cidade”.

Lusa/DI