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Projectos de reabilitação em execução e ‘pipeline’ atingem 684M€

6 de novembro de 2018

O investimento em projetos ao abrigo do Instrumento Financeiro para a Reabilitação e Revitalização Urbana (IFRRU 2020) atingiu os 184 milhões de euros num ano e estão em análise planos no valor de 500 milhões, indicou hoje a tutela.

"Há uma procura muito grande e isso é um sinal muito positivo para a construção das cidades", disse o ministro do Ambiente e da Transição Energética, João Pedro Matos Fernandes, que falava aos jornalistas após uma sessão de balanço sobre o primeiro ano do IFRRU 2020, que decorreu em Vila Nova de Gaia, distrito do Porto.

De acordo o ministro, foram aprovados 42 projectos, o que corresponde a 184 milhões de euros, e estão em fase de 'pipeline' projectos no valor de 500 milhões de euros.

Numa nota distribuída à imprensa, o Governo dá conta de que as candidaturas aprovadas são de 15 concelhos (Águeda, Lousã, Silves, Aveiro, Trofa, Braga, Odemira, Matosinhos, Vila Nova de Gaia, Porto, Coimbra, Lisboa, Elvas, Faro e Funchal), sendo que 25 projectos têm como finalidade a actividade económica, 14 a habitação, dois a área social e um a utilização colectiva.

O IFFRU 2020 é um instrumento financeiro criado pelo Ministério do Ambiente e da Transição Energética, no âmbito do Portugal 2020, e integrado na Nova Geração de Políticas de Habitação.

O Ministério do Ambiente descreve este instrumento como "o maior programa de incentivo à reabilitação urbana", avançando que "tem capacidade de financiamento de 1.400 milhões de euros, gerando um investimento de cerca de 2.000 milhões".

Já na sua intervenção durante a sessão, perante autarcas e investidores, João Pedro Matos Fernandes falou em "parto difícil", admitindo que a "novidade" sobre este programa "era grande", mas disse estar convicto de que "as metas que o programa sugeriu para si próprio vão ser alcançadas e superadas".

O governante aproveitou ainda para incentivar ao uso das energias renováveis, frisando "a importância da transição energética" num país que, disse, "importa 75% da energia que consome", o que, no seu entender, é "um exercício de irracionalidade do qual Portugal tem de se libertar".

Lusa/DI