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IFRRU 2020 já distribuiu 77 milhões para reabilitação urbana

27 de junho de 2018

O Instrumento Financeiro para a Reabilitação e Revitalização Urbanas (IFRRU) 2020 já celebrou 15 contratos de financiamento no valor de 77 milhões de euros.

Segundo o ministro do Ambiente, João Matos Fernandes, durante uma audição regimental no parlamento, na Comissão de Ambiente, Ordenamento do Território, Descentralização, Poder Local e Habitação, foram recebidas 81 candidaturas avaliadas em 254 milhões de euros

Com uma verba total de 1,4 mil milhões de euros, o IFRRU 2020 é um instrumento financeiro que visa “contribuir para a revitalização das cidades e para a reabilitação integral de edifícios, com uma forte aposta na eficiência energética, através da disponibilização de empréstimos com condições mais favoráveis face às existentes no mercado (em termos de taxas de juro, maturidades e períodos de carência)”, tendo sido criado no âmbito do Portugal 2020 (acordo de parceria adoptado entre Portugal e a Comissão Europeia).

A Lusa avança que além dos 15 contratos assinados, encontram-se em fase de avaliação 625 intenções de pedido de investimento, o que corresponderia a um total de 1.750 milhões de euros, em 86 municípios, segundo dados apurados até ao dia 22 de Junho.

O ministro referiu ainda sobre as políticas da habitação que o Governo está a preparar para o sector, que no Programa de Arrendamento Acessível, as casas serão atribuídas “de acordo com uma taxa de esforço máxima de 35%, de modo a que os agregados não entrem em sobrecarga de custos com a habitação, garantindo também uma maior segurança no cumprimento do contrato”.

João Matos Fernandes referiu, ainda, que no âmbito deste programa está a ser preparado um mecanismo de seguros destinados a fazer face a “situações pontuais de quebra de rendimento dos arrendatários" e a "proteger os senhorios dos riscos de falta de pagamento”, ainda que, ressalvou, o risco seja baixo (0,48%) e para “danos no imóvel".

“A habitação é uma tarefa de todos. A Nova Geração de Políticas de Habitação encara os proprietários como parceiros essenciais na realização do acesso à habitação”, apontou, acrescentando que estas propostas “são fundamentais para promover a estabilidade e segurança no arrendamento”.

LUSA/DI