REVIVE: Quartel da Graça com 13 pretendentes
Foram apresentadas 13 candidaturas à concessão do Quartel da Graça, em Lisboa, no âmbito do Programa Revive. O Quartel da Graça é um dos 33 imóveis inscritos no REVIVE, programa conjunto dos ministérios da Economia, Cultura e Finanças com a colaboração das autarquias locais que visa a reabilitação de património histórico e a sua transformação num activo económico e pólo de atractividade para as regiões do interior.
A primeira fase do concurso, cujo anúncio foi publicado em Diário da República a 4 de Fevereiro, terminou a 6 de Março e foram recebidas 13 candidaturas à transformação do imóvel histórico num hotel de 5 estrelas por um período de 50 anos.
Nesta primeira fase as 13 propostas irão ser analisadas por um júri com vista à sua qualificação prévia. Depois de consideradas, será lançada uma segunda fase do concurso, com um período de 25 dias para apresentação de projectos concretos.
O concurso envolve obras profundas na infraestrutura do imóvel numa área de cerca de 15.500 m2, com várias condicionantes arquitectónicas e construtivas resultantes da preservação da sua memória histórica, e posterior exploração para fins turísticos, como Hotel de 5*, nos termos da legislação em vigor. A duração do contrato é, como se disse, de 50 anos e a renda mínima anual a apagar ao Estado será de 332.604,24 euros. O investimento previsto para a sua integral reabilitação ascenderá aos 30 milhões de euros, não integrando a área sujeita a concurso a Igreja e as zonas dos jardins.
Faltam lançar 17 concursos
Recorde-se que dos 33 imóveis históricos que integram o Programa REVIVE sete têm os procedimentos já concluídos (o Convento de S. Paulo em Elvas, atribuído ao Grupo Hoteleiro Vila Galé; Pavilhões do Parque D. Carlos I, nas Caldas da Rainha, atribuído à empresa empreendimentos turísticos monte belo - sociedade de turismo e recreio, S.A., do Grupo Visabeira; o Hotel Turismo da Guarda cujo concurso foi ganho pelo agrupamento constituído pelas empresas MRG - Property, SA e MRG - Construction, SA.; A Coudelaria de Alter, concessionado ao Grupo Hoteleiro Vila Galé; o Colégio de S. Fiel, perto de Castelo Branco, que aparentemente não teve interessados; o Convento de Santa Clara, em Vila do Conde, cuja concessão foi ganha pela Slicedays – Hotelaria, Lda; e o Convento de Santo António dos Capuchos em Leiria, concessão ganha pelo consórcio constituído para o efeito Hotel Convento dos Capuchos
Neste momento estão abertos concursos de concessão para a Casa de Marrocos (Idanha-aVelha -Prazo para apresentação de propostas termina a 21 de Abril); o Quartel do Carmo, na Horta, Ilha do Faial, Região Autónoma dos Açores, cujo prazo de apresentação de propostas fecha a 09 de Abril; O Convento de São Francisco, em Portalegre, em que o prazo de apresentação de proposta terminou no passado dia 28 de Fevereiro; o Convento do Carmo, em Moura, para cuja concessão podem ser apresentadas proppostas até ao dia 16 de Abril; o Mosteiro de Lorvão, em que o o prazo limite de apresentação de proposta é o dia 8 de Maio; a Quinta do Paço de Valverde, em Évora, cujo prazo termina esta semana no dia 14 de Março e; finalmente, o Castelo Vila Nova de Cerveira aberto a propostas até ao próximo dia 5 de Junho.
Dos 33 imóveis constantes da lista do REVIVE faltam pois abrir concursos de concessão pata 17 outros imóveis, são eles: o Mosteiro de São Salvador de Travanca (Amarante); Mosteiro de Santa Clara-a-Nova (Coimbra); Paço Real de Caxias (Caxias); Forte do Guincho ou Forte das Velas (Cascais); Castelo de Portalegre (Portalegre); Mosteiro de Sanfins de Friestas (Valença); Mosteiro de Santo André de Rendufe (Amares); Palácio de Manique do Intendente (Azambuja); Forte da Ínsua (Caminha); Forte da Barra de Aveiro (Ílhavo); Forte do Rato (Tavira); Armazéns Pombalinos (Vila do Bispo); Santuário do Cabo Espichel (Sesimbra); Forte de São Pedro (Cascais); Palácio das Obras Novas (Azambuja); Forte de São Roque ou da Meia Praia (Lagos); Forte de Santa Catarina (Portimão).
