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Promotores imobiliários contra novo congelamento de rendas

30 de agosto de 2016

 A Associação Portuguesa de Promotores e Investidores Imobiliários (APPII) em declarações à Lusa manifestou preocupação com o que qualificou de “retrocesso legislativo”, num comentário ao eventual prolongamento por cinco anos do congelamento de rendas para alguns inquilinos.

Depois da informação veiculada pelo jornal Correio da Manhã, de que haverá acordo entre PS e Bloco de Esquerda (BE) para prolongar o período transitório, nomeadamente para inquilinos com dificuldades financeiras e lojas históricas, a APPII afirmou a sua preocupação por esperar que os efeitos sejam de “tal forma graves que podem deitar por terra todo trabalho” feito “em prol de um mercado do arrendamento e da reabilitação urbana forte e dinâmico”.

Hugo Santos Ferreira, secretário-geral da associação dos promotores revelou em comunicado que “o congelamento das rendas, que durante tantos anos enfraqueceu o arrendamento e impossibilitou o arranque da reabilitação, não pode agora estar de volta”.

Segundo os promotores, deve haver protecção de desfavorecidos, “mas por quem tem essa função social, que é o Estado”, que não a deve passar aos privados porque “voltar a sobrecarregar os proprietários irá inviabilizar o arranque de muitos projectos de reabilitação, com sério prejuízo” para as cidades.

A APPII argumentou também que deve ser o Estado a proteger as designadas lojas históricas.

Lusa/DI