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Porto: imobiliário alvo de monitorização estatística

16 de maio de 2017

A Confidencial Imobiliário e a Câmara Municipal do Porto assinaram ontem, nos Paços do Concelho, um acordo para o tratamento estatístico dos direitos de preferência em todas as Áreas de Reabilitação Urbana do concelho. O protocolo de cooperação vai permitir alargar às Áreas de Reabilitação Urbana (ARU) dos Aliados, Bonfim, Cedofeita, Miragaia, Lapa, Santos Pousada e Campanhã-Estação a monitorização estatística que já existe desde 2014 para a ARU do Centro Histórico. A Confidencial Imobiliário assegura o tratamento dos dados cedidos pela autarquia, apurando informação sobre transacções, reabilitação e investimento imobiliário nos diferentes eixos.

 

A importância de ter acesso a informação estatística sobre preços e investimento bairro a bairro…

 “A dinâmica de reabilitação e de procura imobiliária a que se assiste no Porto estende-se cada vez mais pelo que se pode conceber de uma Baixa alargada, de Cedofeita a Santo Ildefonso e Bonfim”, referiu na cerimónia de assinatura do protocolo Ricardo Guimarães, Director da Confidencial Imobiliário. “A cidade tem ganho um novo potencial e estão a abrir-se perspectivas em zonas que há muito pouco tempo estavam ausentes de qualquer plano de investimento”,  sublinhando a importância de ter “um novo projecto de dados estatísticos sobre preços e investimento bairro a bairro que contemple estes novos eixos de expansão da cidade”.

Para o Presidente da Câmara Municipal do Porto, Rui Moreira, “estes instrumentos de monitorização são importantes para garantir um mercado transparente em que todos percebem qual é a evolução”. Para o autarca “é um sistema de informação muito importante para agentes nacionais e internacionais, mas também para o poder público, a quem cabe corrigir falhas de mercado”.

 

Porto, um mercado com enorme potencial

De acordo com os dados apurados pela Confidencial Imobiliário para o Centro Histórico, no âmbito do acordo estabelecido com a Porto Vivo em 2014, esta ARU surge como exemplo de uma revitalização ímpar. Só em 2016, o investimento cresceu 64% para 154 milhões de euros e 513 imóveis transaccionados. Ricardo Guimarães realçou a importância de “olhar estes dados à luz da realidade anterior a 2011, quanto o mercado estava 50% abaixo do seu potencial. Olhando hoje para este território torna-se incompreensível como era possível um espaço com este potencial e relevância ser um deserto de valor e investimento”.