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Paredes de Coura: antigo sanatório acolhe projecto turístico

14 de abril de 2019

O antigo sanatório, vendido em hasta pública esta quinta-feira, terá como destino a exploração turística, quem o refere é o presidente da Câmara de Paredes de Coura, no distrito de Viana do Castelo, que considerou o futuro projecto "determinante" para o desenvolvimento do sector no concelho e na região.

"Todos os contactos até à data visam a exploração turística do imóvel (…). Pelas características do edifício, o contexto e a paisagem onde está inserido, tudo indica que será um projecto ligado ao turismo", afirmou Vítor Paulo Pereira.

O antigo sanatório foi vendido a um "investidor local, que pediu anonimato, por 582.490 euros" na primeira hasta pública descentralizada para a venda de edifícios do Estado, que decorreu na Câmara Municipal de Paredes de Coura e que rendeu mais de 1,6 milhões de euros.

O antigo sanatório "Presidente Carmona", inaugurado em 1934, foi reconvertido, 70 anos depois, em hospital psiquiátrico, quando chegou a ter em permanência cerca de 60 pacientes. A desactivação do espaço aconteceu em 2002.

Uma mais-valia para o distrito de Viana do Castelo

Para Vítor Paulo Pereira, "Paredes de Coura não tem nenhuma estrutura hoteleira capaz de suportar uma estratégia mais ambiciosa e mais global (…). Há um desfasamento entre a estratégica cultural e de eventos que promovemos, e que é reconhecida por todos, e dificuldade no alojamento das pessoas", sublinhou.

O autarca socialista disse que, "apesar da rede de casas de turismo de habitação existente dar apoio aos visitantes", o concelho "não dispõe de estrutura concentrada".

"Se, como tudo indica, for um projecto turístico, será determinante e importante no desenvolvimento da estratégia de turismo que temos para ao território", frisou.

O subdirector geral do Tesouro e Finanças, Miguel Marques Santos, que presidiu à sessão (que o DI noticiou), sublinhou tratar-se da primeira hasta pública descentralizada para a venda de edifícios do Estado realizada fora de Lisboa e, dos oito imóveis vendidos, destacou o do antigo sanatório.

Lusa/DI