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Margueira vendida até ao final deste ano

2 de fevereiro de 2018

Para um investimento entre os 1 e 1.5 mil milhões de euros, o projecto da Cidade da Água, em Almada, vai ser colocado a Concurso Internacional em meados deste ano e vendido até ao final de 2018.  

Segundo Jacinto Guilherme Pereira, presidente da Baía do Tejo, empresa estatal do universo da Parpública que gere este espaço, revelou durante a 5ª edição da APPII Networking Trip, organizada pela Associação Portuguesa de Promotores e Investidores Imobiliários - APPII, que o Governo já assegurou que até ao final do primeiro semestre deste ano, o caderno de encargos do projecto da Cidade da Água, em Almada que irá ocupar os antigos terrenos da antiga Lisnave, terá de estar concluído para ser colocado a concurso internacional e que a venda terá de acontecer até ao final de 2018.

"Este projecto já tem o interesse de vários grupos promotores, entre eles, um chinês, um britânico, um americano e dois consórcios portugueses", revela o responsável. Jacinto Pereira adiantou ainda que está estabelecido que este projecto terá de ser construído num prazo entre os 10 e os 15 anos.

Recorde-se que o Governo aprovou no Conselho de Ministros no início de Setembro de 2017, o decreto-lei que desafeta do domínio público hídrico e integra no domínio privado do Estado uma parcela de terreno pertencente aos denominados terrenos da Margueira e concessiona duas parcelas do domínio público à Baía do Tejo, correspondentes à Doca 13 e à marina de recreio. A decisão do Governo abriu as portas à execução do projecto de requalificação urbanística consubstanciado no Plano de Urbanização de Almada Nascente-Cidade da Água.

De referir que o projecto da Cidade da Água - Almada Nascente, é da autoria do arquitecto Richard Rogers e do atelier Santa-Rita e estende-se numa área total de construção de 630 246 m2, abarcando dois quilómetros de frente ribeirinha. O projecto prevê usos de Escritórios/comércio, Hotéis, Áreas culturais, Actividades náuticas, Usos mistos, Projetos âncora, Marina e Terminal Fluvial Intermodal.

A Margueira integra, juntamente com a Quimiparque, no Barreiro, e a Siderurgia, no Seixal, o projecto Arco Ribeirinho Sul, que prevê a requalificação das três antigas áreas industriais, num projecto a cargo da empresa Baía do Tejo, do universo Parpública (empresas detidas pelo Estado). Os territórios localizados em Almada, no Barreiro e no Seixal são geridos pela Baía do Tejo.

Nesta 5ª edição da APPII Networking Trip, a APPII levou 50 promotores e investidores aos locais deste projecto estratégico para a margem esquerda do Rio Tejo e de importância vital para o desenvolvilmento da Área Metropolitana de Lisboa. Neste encontro para conhecer melhor este pojecto designado neste momento como Lisbon South Bay, foi ainda reforçado o papel estratégico das acessibilidades entre as duas margens e das várias ligações possíveis, seja por transportes fluviais, ou de uma terceira ponte e da ligação estratégica entre o Seixal e o Barreiro e até no possível túnel subterrâneo entre a Trafaria e Algés.