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Lisboa ocupa o 134º do ranking das cidades mais caras do Mundo

22 de junho de 2016

Lisboa subiu 11 posições no ranking das cidades mais caras do Mundo mas mesmo assim está entre as menos dispendiosas. Em comparação o arrendamento de um apartamento T2 pode custar em Lisboa 1.500 euros e em Hong Kong, a cidade mais cara a nível mundial, paga mais de seis mil euros.

O 22º estudo global sobre o Custo de Vida de 2016 da consultora Mercer dá a conhecer que factores como as flutuações cambiais, a inflação no custo de bens e serviços e a volatilidade nos preços do alojamento, condicionam o custo dos pacotes de remuneração dos colaboradores expatriados.

Como já referido Hong Kong lidera o ranking seguida por Luanda. Zurique e Singapura mantêm a terceira e quarta posições, respectivamente, e Tóquio assume o quinto posto, registando uma subida de seis lugares face ao ranking do ano passado. Kinshasa, no sexto lugar, aparece pela primeira vez no top 10, depois de ter ocupado o 13.º lugar no ano anterior.

Xangai ocupa o 7º lugar, Genebra o 8º, N’Djamena o 9º e Pequim finaliza o TOP 10. No extremo oposto – as cidades mais baratas para expatriados – encontram-se Windhoek (209), Cidade do Cabo (208) e Bichkek (207).

 Lisboa subiu onze posições no ranking, passando da 145ª posição em 2015, para o 134º lugar este ano, permanecendo ainda assim como uma das cidades menos dispendiosas para expatriados a nível global. 

No estudo da Mercer a cidade de Nova Iorque é utilizada como cidade base, servindo de comparação para todas as outras cidades. Deste modo, os movimentos monetários são medidos em relação ao dólar americano. O estudo inclui mais de 375 cidades em todo o mundo. O ranking deste ano inclui 209 cidades dos cinco continentes e mede o custo comparativo de mais de 200 items em cada local, incluindo habitação, transportes, comida, roupa, bens de uso doméstico e entretenimento.

“Mesmo com os avanços tecnológicos e com o crescimento de uma força de trabalho conectada internacionalmente, a colocação de colaboradores expatriados continua a ser um aspecto cada vez mais importante na estratégia de uma empresa multinacional competitiva”, sublinha Diogo Alarcão, Partner da Mercer. “Todavia, com a volatilidade dos mercados e a desaceleração do crescimento económico em muitas partes do mundo, impõe-se uma análise crítica sobre a relação custo/eficiência nos pacotes de remuneração de expatriados. À medida que aumenta a necessidade das organizações em apostar num rápido crescimento e maior exposição à escala mundial, é necessário garantir dados precisos e transparentes para compensar de forma justa todos os tipos de tarefas”.