Investimento imobiliário global atinge os 1,5 biliões de dólares
O mercado de investimento imobiliário global cresceu 4% entre Junho de 2016 e Junho deste ano, atingindo os os 1,5 biliões de dólares.
Segundo o último estudo da Cushman & Wakefield – Winning in Growth Cities 2017, Nova Iorque manteve a liderança com o maior volume de investimento em imobiliário reflectindo a confiança no mercado norte-americano que contou com 13 cidades no top 25. A Europa por seu lado garantiu 6 cidades na lista, assim como a região Ásia-Pacifico.
Na Europa, as cidades que atraíram mais investimento foram Londres, Paris, Amesterdão e Berlim, apesar de ter sido a região da Europa Central e de Leste a registar o maior crescimento, liderado por Praga, Budapeste e Sófia.
Lisboa tem vindo a ganhar peso no mercado de investimento imobiliário mundial, contando já com uma importante presença de investidores não europeus. De entre os 1.320 milhões de euros transaccionados em imobiliário comercial na região entre Junho de 2016 e Junho de 2017, 46% corresponderam a investimento não europeu, cerca do dobro do valor registado em igual período do ano anterior, e com origens tão diversas como a América do Norte, África do Sul, Brasil, Índia ou Venezuela.
O estudo analisa também os factores que podem contribuir para a atractividade das cidades no mercado de investimento imobiliário mundial. Se é certo que um dos mais preponderantes, a escala económica, é dificilmente contornável numa estratégia de marketing territorial, outros factores que também contam com um grande impacto nas decisões de investimento imobiliário podem ser alvo de estratégias concertadas por parte das autoridades locais. Estes são as infraestruturas tecnológicas, as ligações aéreas, a qualidade de vida ou a atractividade para as populações mais jovens.
Neste âmbito Lisboa iniciou há já vários anos um caminho claro na persecução de uma melhor imagem à escala mundial e tem vindo a colher mais recentemente os frutos desta estratégia. Num ranking mundial de apenas 50 cidades, Lisboa consegue garantir algumas posições, como é exemplo das infraestruturas tecnológicas, em que Lisboa ocupa o 30º lugar, das ligações aéreas, com Lisboa na 39ª posição ou da qualidade de vida, na qual Lisboa ocupa o 43º posto.