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Imóveis de luxo são 4,7% do transaccionado pela Re/max Portugal

2 de novembro de 2018

Com um volume de facturação de 31,3 milhões de euros em 2017 em Portugal, a Re/max Collection fechou o primeiro semestre deste ano com um crescimento de 30,4% face a período homólogo do ano passado – anuncia a rede de mediação.

Durante os primeiros seis meses do ano, a Re/max Collection realizou “um total de 1.405 transacções, mais 38,3% que em igual período do ano passado e mais do dobro das registadas em período homólogo de 2016, representando “o volume de imóveis comercializados pela Re/max Collection no final do primeiro semestre 4,7% do total negociado por toda a rede”.

Os apartamentos representam 62,4% do volume de negócio e 76,2% das transacções, e as moradias 23,5% e 15,8%, respectivamente. As tipologias mais comercializadas — segundo a rede de mediação — são o T2 e T3 e o distrito de Lisboa domina neste tipo de imobiliário, já que “inclui concelhos historicamente importantes para o segmento de luxo, como Oeiras e Cascais”.

De acordo com dados do departamento de informação e estatística da empresa, a classificação de um imóvel premium varia de marca para marca, mas a análise dos stocks disponíveis nas várias consultoras que se dedicam a este segmento demonstra que a RE/MAX Collection é a mais exigente na avaliação e na certificação deste tipo de edifícios. São imóveis que na sua forma e tipologia dispõem de uma vasta área útil privativa, podendo ter uma sala a partir de 45 m2 , a sala de jantar separada, um quarto-suíte com área nunca inferior a 20 m2, se possível com closet, e garagem ou box para tantos carros quanto o número de quartos. Além destes critérios, sejam antigos ou modernos, clássicos ou contemporâneos, os imóveis Collection têm origem em projetos arquitetónicos de referência, muitas vezes assinados por profissionais derenome, revestindo-se de características que os diferenciam. Localizados em zonas de eleição, são edifícios de grande qualidade e luxo.

Para a maioria das marcas concorrentes, o principal critério na angariação deste género de imóveis é o preço, procedimento não seguido pela RE/MAX Collection que não considera para os seus resultados no mercado terrenos, garagens e armazéns por mais elevado que seja o seu valor, ao contrário das marcas concorrentes.

Chineses, Brasileiros e Franceses são quem mais compra...

“Os clientes portugueses continuam a dominar na aquisição de imóveis Collection, quer no volume de negócios angariado (61,6%), quer no volume de transacções (65,9%)” - informa a rede de mediação. “Em 2017 — esclarece a nota à comunicação — assistimos a um crescimento da importância dos clientes do Brasil e da China, em detrimento dos clientes de origem francesa, o primeiro semestre revela um ranking em que os cidadãos de nacionalidade brasileira se mantêm no segundo lugar do pódio, com um peso de 9,5% no volume de negócios e de 7,3% no de transacções. Os de nacionalidade francesa voltam a ocupar o terceiro lugar entre os clientes estrangeiros que mais imóveis Collection adquiriram, representando 5,5% das transacções, mas os de origem belga superaram o volume de negócios que os vizinhos permitiram angariar – 4,6% contra 3,9% – já que compraram edifícios com um valor médio de 1,2 milhões de euros” - acrescenta o comunicado.

A Re/max conta actualmente com um total de 6.770 agentes no final do primeiro semestre do ano, 668 dos quais com certificação Collection, sendo as perspectivas de crescimento em 2018 e 2019 . “Haverá um alargamento da cobertura nacional com a abertura de novas agências Collection, algumas das quais muito em breve e quase em simultâneo”, anuncia Manuel Alvarez, presidente da rede em Portugal.