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Hotel Geriátrico 5 estrelas abre em Viana do Castelo

6 de fevereiro de 2017

Uma casa do século XVIII, em pleno centro histórico de Viana do Castelo, abriu portas como hotel geriátrico de 5 estrelas, o primeiro no Alto Minho, num investimento de seis milhões de euros.

Com capacidade para acolher 45 hóspedes, o equipamento, licenciado como ERPI (Estrutura Residencial para Idosos) tem, "neste momento, uma taxa de ocupação de cerca de 40%, a maior parte de Viana do Castelo".

"Além do mercado local, onde a taxa de ocupação inicial está dentro das expectativas, pretendemos, rapidamente, alargar a nossa oferta ao mercado nacional e, sobretudo, ao mercado internacional, em especial aos países nórdicos. Através do estabelecimento de parcerias e desenvolvimento do nosso conceito enquanto produto turístico inovador e diferenciado", afirma Andreia Ferreira directora da nova unidade hoteleira.

A abertura do hotel  - HG Residences - criou "18 postos de trabalho directos e cerca de quatro indirectos", número que "será ajustado à evolução da taxa de ocupação até total de 28 colaboradores, entre pessoal auxiliar e técnicos especializados na área da geriatria.

O equipamento, que incluiu a reabilitação de um edifício emblemático em pleno centro histórico da cidade, datado do século XVIII, e a construção de um outro de apoio, dispõe de 25 quartos, individuais, de casal e duplos, representando um alojamento total previsto de 45 utentes. Os preços dos quartos oscilam entre os 1.400 e os 2.800 euros, dependendo da localização.

Vocacionado para idosos "com poder de compra médio/ alto", a unidade hoteleira, conhecida localmente como a Casa dos Malafaias, dispõe de "serviços que um hotel comum presta aos clientes com a vantagem de ter associado serviços de apoio geriátrico".

A unidade, que "levou dez anos a concretizar, desde a concepção até ao licenciamento" representou um investimento de "seis milhões de euros e não beneficiou de nenhum financiamento comunitário".

O investimento total beneficiou de uma isenção de Imposto Municipal sobre a Transmissão Onerosa de Imóveis (IMT) e de uma redução, em 50%, das taxas municipais por se tratar de uma intervenção de regeneração urbana de um imóvel situado no centro histórico de Viana do Castelo reabilitação concedidos pela Câmara Municipal.

 Lusa/DI